Salvador e Recife terão três voos exclusivos para Cabo Verde
A Cabo Verde Airlines terá nove voos diretos e semanais do Nordeste para a Ilha do Sal, principal (ou único) polo turístico do arquipélago.
O vice-presidente comercial e de Marketing da Cabo Verde Airlines, Raul Andrade, anuncia mais novidades para o Nordeste: a partir do próximo dia 24, Salvador e Recife também ganham, assim como Fortaleza, em 1 de julho, a terceira frequência semanal para a Ilha do Sal. O diferencial é que, assim como já ocorre na capital cearense, cujos voos são diretos, as três frequências para Salvador e Recife não serão mais compartilhadas. Ou seja: a Cabo Verde Airlines terá nove voos diretos e semanais do Nordeste para a Ilha do Sal, principal (ou único) polo turístico do arquipélago.
Com três Boeing 757-200 com configurações variadas que acomodam até 200 passageiros, e sem uma atraente classe executiva (na verdade, é no máximo uma comfort), a aérea - hoje privatizada - de Cabo Verde planeja voos mais longos. Atualmente, concentra esforços para manter a malha que contempla três capitais do Nordeste brasileiro, Lisboa, Paris, Boston e Dakar (em codeshare com a Air Senegal), além de Roma e Milão, para onde começa a operar em julho.
"Até novembro receberemos mais duas aeronaves. Já planejamentos até as novas rotas: Washington (três voos por semana), Lagos (cinco semanais) e Luanda (duas frequências a cada sete dias). Lisboa passará a ter voo diário, porém saindo apenas da Ilha do Sal, que é nosso hub natural", comenta Andrade.
Otimista, o atual vice-presidente da empresa, que na extinta Transportes Aéreos Cabo Verdianos (TACV) respondia pela diretoria de vendas, diz que agora a aérea vai "decolar". Segundo ele, o conglomerado islandês Loftleidir Icelandic, que abriu a Loftleidir Cabo Verde, para ter direitos legais de adquirir 51% das ações da "nova" Cabo Verde Airlines, promete amplo investimento na aérea africana.
"Na Islândia, que tem 300 mil habitantes, eles operam com cerca de 40 aviões. Cabo Verde tem o dobro da população e certamente receberá muitos investimentos na aviação comercial", prevê Andrade.
O vice-presidente lembra ainda que a Iceland Air fez da Islândia um hub de sucesso entre Europa e Estados Unidos. "No nosso caso, o hub abrange quatro regiões potenciais: Brasil, Estados Unidos, Europa e África. E em todas elas trabalhamos com stop over. Vamos competir com os voos ponto-a-ponto, porém com preços bem mais atraentes e a vantagem de o passageiro parar na ida ou na volta por até sete dias na Ilha do Sal", observa.
Andrade revela ainda que o load factor da Cabo Verde Airlines para o Brasil está se recuperando bem, após dez meses sem voos (do fechamento da TACV à abertura da nova aérea). "Fortaleza tem registrado cerca de 60% de ocupação nos voos, mas Recife e Salvador têm load factor em torno de 73% nos três meses de operação este ano. Creio que em breve nosso principal mercado no Brasil será Salvador, pois tem mais poder econômico", compara.
Com três Boeing 757-200 com configurações variadas que acomodam até 200 passageiros, e sem uma atraente classe executiva (na verdade, é no máximo uma comfort), a aérea - hoje privatizada - de Cabo Verde planeja voos mais longos. Atualmente, concentra esforços para manter a malha que contempla três capitais do Nordeste brasileiro, Lisboa, Paris, Boston e Dakar (em codeshare com a Air Senegal), além de Roma e Milão, para onde começa a operar em julho.
"Até novembro receberemos mais duas aeronaves. Já planejamentos até as novas rotas: Washington (três voos por semana), Lagos (cinco semanais) e Luanda (duas frequências a cada sete dias). Lisboa passará a ter voo diário, porém saindo apenas da Ilha do Sal, que é nosso hub natural", comenta Andrade.
Otimista, o atual vice-presidente da empresa, que na extinta Transportes Aéreos Cabo Verdianos (TACV) respondia pela diretoria de vendas, diz que agora a aérea vai "decolar". Segundo ele, o conglomerado islandês Loftleidir Icelandic, que abriu a Loftleidir Cabo Verde, para ter direitos legais de adquirir 51% das ações da "nova" Cabo Verde Airlines, promete amplo investimento na aérea africana.
"Na Islândia, que tem 300 mil habitantes, eles operam com cerca de 40 aviões. Cabo Verde tem o dobro da população e certamente receberá muitos investimentos na aviação comercial", prevê Andrade.
O vice-presidente lembra ainda que a Iceland Air fez da Islândia um hub de sucesso entre Europa e Estados Unidos. "No nosso caso, o hub abrange quatro regiões potenciais: Brasil, Estados Unidos, Europa e África. E em todas elas trabalhamos com stop over. Vamos competir com os voos ponto-a-ponto, porém com preços bem mais atraentes e a vantagem de o passageiro parar na ida ou na volta por até sete dias na Ilha do Sal", observa.
Andrade revela ainda que o load factor da Cabo Verde Airlines para o Brasil está se recuperando bem, após dez meses sem voos (do fechamento da TACV à abertura da nova aérea). "Fortaleza tem registrado cerca de 60% de ocupação nos voos, mas Recife e Salvador têm load factor em torno de 73% nos três meses de operação este ano. Creio que em breve nosso principal mercado no Brasil será Salvador, pois tem mais poder econômico", compara.