País vive situação mais difícil desde a quebra da Varig, diz Abear
Segundo a entidade, a entrada da Avianca Brasil em recuperação judicial é o reflexo de um ambiente econômico que não cresce há quatro anos e de disputa acirrada
Um dos principais pilares da Abear, desde que foi fundada, em 2012, é a defesa da política de liberdade tarifária. Esse trabalho tem encontrado grandes adversidades nos últimos meses, como por exemplo, a alta do câmbio e do combustível de aviação. Mas, foi com a crise instaurada na Avianca Brasil, que culminou com a suspensão dos voos da companhia no final do mês passado, que a liberdade tarifária se viu diante de uma situação bastante difícil. “Há anos, ou mais especificamente desde a quebra da Varig, a gente não tinha uma empresa aérea em recuperação judicial. Essa, sem dúvida, é a situação mais difícil dos últimos 15 anos para a aviação”, afirma o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
Segundo o dirigente, a entrada da Avianca Brasil em recuperação judicial é o reflexo de um ambiente econômico que não cresce há quatro anos e de disputa acirrada entre quatro grandes empresas aéreas. “Uma delas não aguentou esse processo e entrou na situação que vemos hoje. O cenário de redução de tarifas que vimos na última década foi interrompido. Nos últimos meses, com a saída da Avianca, já sentimos que os preços voltaram a subir”, comenta.
A entrevista completa do presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, está na página 10 da edição 1.376 da revista PANROTAS.
Segundo o dirigente, a entrada da Avianca Brasil em recuperação judicial é o reflexo de um ambiente econômico que não cresce há quatro anos e de disputa acirrada entre quatro grandes empresas aéreas. “Uma delas não aguentou esse processo e entrou na situação que vemos hoje. O cenário de redução de tarifas que vimos na última década foi interrompido. Nos últimos meses, com a saída da Avianca, já sentimos que os preços voltaram a subir”, comenta.
CONGONHAS E AZUL
Em relação à disputa dos slots deixados pela Avianca Brasil na ponte aérea, Sanovicz entende que, por ser uma atividade regulada, é preciso cumprir a regra e não questioná-la. “A atual regra da Anac está em linhas com as regras internacionais. A única coisa que faz a nossa indústria questionar alguma regra é quando ela está diferente do que é aplicada no resto do mundo, o que não é o caso. A Abear não se envolve em debate com fundo comercial, somos uma organização que sempre preservou o ambiente de competição”, destacou ele.A entrevista completa do presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, está na página 10 da edição 1.376 da revista PANROTAS.