Avianca Colômbia pede apoio do trade para se reposicionar no País
Um longo plano de comunicação e marketing está sendo preparado pela liderança do conglomerado colombiano, que inclui a abertura de um escritório em SP
O trade será peça fundamental na retomada da confiança dos brasileiros pela marca Avianca após o desgaste na imagem que a companhia teve com a crise financeira da “irmã” Ocean Air Linhas Aéreas SA, conhecida como Avianca Brasil. Para isso, um longo plano de comunicação e marketing está sendo preparado pela liderança do conglomerado colombiano, e que inclui a abertura de um escritório em São Paulo, contratações e novas parcerias estratégicas.
“Além da crise financeira da Ocean Air, que é de conhecimento público, nós temos um trabalho de reposicionamento de marca muito grande pela frente. Esse trabalho começou hoje, com uma reunião muito proveitosa com representantes da Braztoa, Air Tkt e Abracorp, além de encontros com executivos da CVC e de outras empresas do mercado. Nosso trabalho inicial será o de recuperar a confiança na marca Avianca Holdings” destaca o CEO interino da empresa, Renato Covelo. O brasileiro, que é ex-Azul, fica no cargo até 15 de julho, quando Anko Van der Werff assumirá o posto.
Para Covelo, por mais que seja do conhecimento de todo o trade que se trata (ou tratava-se) de duas empresas separadas por CNPJS diferentes, há ainda um vínculo muito forte entre as duas companhias na mente dos clientes. “Foram anos usando a mesma marca, a mesma pintura dos aviões, o mesmo check-in nos aeroportos e, em muitos casos, até o mesmo time comercial. Os agentes de viagens, por exemplo, nunca deixaram de vender Avianca Holdings, foram os consumidores que ficaram receosos em comprar nossos voos”, explica.
Com a suspensão das atividades da Avianca Brasil, a holding volta a ter operação própria em solo brasileiro. Tudo o que era compartilhado com a Ocean Air, como empresas terceirizadas de catering e limpeza de aeronaves, não existe mais. "Fizemos novos contratos, com novos parceiros", explica Covelo.
Ter operação própria também pode ser traduzida na contratação de um time comercial, composto por 12 executivos e um gerente de Vendas, que ficarão baseados em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os nomes ainda estão sob sigilo, pois segundo o diretor da Avianca Holdings para Brasil, Equador e Peru, Nissin Jabiles, as contratações ainda não foram encerradas. “Esse time se reportará diretamente a mim e juntos vamos intensificar a presença da Avianca no Brasil”, garante ele. A previsão é que até o próximo mês toda a equipe já esteja trabalhando.
Com o time comercial a postos, a expectativa é que um aumento das vendas aconteça naturalmente. Atualmente, o Brasil é responsável por 5% das vendas internacionais da Avianca Holdings. Para Covelo, este é um número pequeno se comparado com mercados como Estados Unidos e Europa, mas importante em comparação com outros mercados sul-americanos.
Atualmente, a Avianca possui dois voos diários entre Bogotá, na Colômbia, e São Paulo, mais dois voos saindo do Rio de Janeiro, sendo um para Bogotá e outro para Lima, no Peru, e mais um de Porto Alegre para Lima. Todos eles, de acordo com os executivos, com ocupação média acima de 80%.
"Também temos clientes que não têm relação comercial com a Avianca Holdings, mas que estamos ajudando. É o caso dos passageiros que tinham passagens aéreas para Nova York ou Miami com a Ocean Air. Conseguimos uma autorização e estamos conseguindo endossar esses clientes em nossos voos. Estamos fazendo isso para mostrar que somos uma marca séria, responsável e que tem o passageiro como foco da operação", disse o CEO interino.
Covelo disse ainda que, com o fim das operações da Ocean Air, a Avianca recorreu a acordos de interline com Gol e Azul para continuar conectando clientes dentro do território brasileiro. Segundo ele, a colombiana já trabalha em futuros acordos de compartilhamento de voos com as duas aéreas brasileiras. "Já iniciamos os trâmites comerciais para a implantação das parcerias de codeshare com Gol e Azul , agora é aguardar as autorizações dos órgãos competentes do Brasil e da Colômbia", avaliou.
“Além da crise financeira da Ocean Air, que é de conhecimento público, nós temos um trabalho de reposicionamento de marca muito grande pela frente. Esse trabalho começou hoje, com uma reunião muito proveitosa com representantes da Braztoa, Air Tkt e Abracorp, além de encontros com executivos da CVC e de outras empresas do mercado. Nosso trabalho inicial será o de recuperar a confiança na marca Avianca Holdings” destaca o CEO interino da empresa, Renato Covelo. O brasileiro, que é ex-Azul, fica no cargo até 15 de julho, quando Anko Van der Werff assumirá o posto.
Para Covelo, por mais que seja do conhecimento de todo o trade que se trata (ou tratava-se) de duas empresas separadas por CNPJS diferentes, há ainda um vínculo muito forte entre as duas companhias na mente dos clientes. “Foram anos usando a mesma marca, a mesma pintura dos aviões, o mesmo check-in nos aeroportos e, em muitos casos, até o mesmo time comercial. Os agentes de viagens, por exemplo, nunca deixaram de vender Avianca Holdings, foram os consumidores que ficaram receosos em comprar nossos voos”, explica.
Com a suspensão das atividades da Avianca Brasil, a holding volta a ter operação própria em solo brasileiro. Tudo o que era compartilhado com a Ocean Air, como empresas terceirizadas de catering e limpeza de aeronaves, não existe mais. "Fizemos novos contratos, com novos parceiros", explica Covelo.
Ter operação própria também pode ser traduzida na contratação de um time comercial, composto por 12 executivos e um gerente de Vendas, que ficarão baseados em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os nomes ainda estão sob sigilo, pois segundo o diretor da Avianca Holdings para Brasil, Equador e Peru, Nissin Jabiles, as contratações ainda não foram encerradas. “Esse time se reportará diretamente a mim e juntos vamos intensificar a presença da Avianca no Brasil”, garante ele. A previsão é que até o próximo mês toda a equipe já esteja trabalhando.
Atualmente, a Avianca possui dois voos diários entre Bogotá, na Colômbia, e São Paulo, mais dois voos saindo do Rio de Janeiro, sendo um para Bogotá e outro para Lima, no Peru, e mais um de Porto Alegre para Lima. Todos eles, de acordo com os executivos, com ocupação média acima de 80%.
PREJUÍZO COM AVIANCA BRASIL E ACORDO COM GOL E AZUL
De acordo com Covelo, a dívida da Ocean Air com as empresas da Avianca Holdings ultrapassa os US$ 3 milhões. Além deste montante, o grupo colombiano desembolsou cerca de mais US$ 5 milhões para reacomodar cerca de 5,2 mil passageiros da Colômbia em conexão com a aérea brasileira e vice-versa."Também temos clientes que não têm relação comercial com a Avianca Holdings, mas que estamos ajudando. É o caso dos passageiros que tinham passagens aéreas para Nova York ou Miami com a Ocean Air. Conseguimos uma autorização e estamos conseguindo endossar esses clientes em nossos voos. Estamos fazendo isso para mostrar que somos uma marca séria, responsável e que tem o passageiro como foco da operação", disse o CEO interino.
Covelo disse ainda que, com o fim das operações da Ocean Air, a Avianca recorreu a acordos de interline com Gol e Azul para continuar conectando clientes dentro do território brasileiro. Segundo ele, a colombiana já trabalha em futuros acordos de compartilhamento de voos com as duas aéreas brasileiras. "Já iniciamos os trâmites comerciais para a implantação das parcerias de codeshare com Gol e Azul , agora é aguardar as autorizações dos órgãos competentes do Brasil e da Colômbia", avaliou.