TST barra greve total da Avianca Brasil; sindicato recorre
A ministra ressaltou que não há como desconsiderar que a razão para a deflagração da greve é o atraso das verbas trabalhistas
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que pilotos e comissários da Avianca Brasil mantenham 60% da operação durante a greve programada para amanhã (sexta-feira, dia 17). A paralisação, anunciada no início da semana, acontecerá nos aeroportos de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Brasília e Salvador.
A determinação da ministra Dora Maria da Costa atende parcialmente o pedido da Avianca Brasil. A empresa argumenta que, embora em recuperação judicial, vem desenvolvendo esforços para manter suas operações o mais próximo da normalidade possível . A paralisação total, a seu ver, prejudicaria o atendimento das reivindicações dos empregados e poderia resultar até mesmo na decretação de falência da empresa.
Em contrapartida, a ministra ressaltou que não há como desconsiderar que a razão para a deflagração da greve é o atraso das verbas trabalhistas e o descumprimento dos compromissos firmados para os respectivos pagamentos, além das constantes demissões que estão sendo realizadas pela companhia e que acarretam nas mudanças das condições emocionais dos pilotos das aeronaves, levando ao comprometimento da segurança dos voos. “Essa circunstância impede que seja deferida integralmente a liminar, quanto ao contingente de aeronautas, nos moldes pleiteados”, afirmou.
Em comunicado oficial, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) disse que irá recorrer da decisão e destaca que a paralisação está mantida, conforme aprovado em assembleia pelos tripulantes da aérea. O presidente do SNA, o comandante Ondino Dutra, por sua vez, alertou que a segurança de voo é o aspecto primordial para a paralisação.
"A paralisação completa dos voos da Avianca corresponde à suspensão de uma parcela ínfima da oferta do mercado. Quase a totalidade do serviço de transporte aéreo de passageiros no país já está sendo prestada pelas companhias congêneres, especialmente Gol, Latam e Azul, haja vista a drástica diminuição da malha da Avianca nos últimos meses", diz o comunicado do sindicato.
A determinação da ministra Dora Maria da Costa atende parcialmente o pedido da Avianca Brasil. A empresa argumenta que, embora em recuperação judicial, vem desenvolvendo esforços para manter suas operações o mais próximo da normalidade possível . A paralisação total, a seu ver, prejudicaria o atendimento das reivindicações dos empregados e poderia resultar até mesmo na decretação de falência da empresa.
Em contrapartida, a ministra ressaltou que não há como desconsiderar que a razão para a deflagração da greve é o atraso das verbas trabalhistas e o descumprimento dos compromissos firmados para os respectivos pagamentos, além das constantes demissões que estão sendo realizadas pela companhia e que acarretam nas mudanças das condições emocionais dos pilotos das aeronaves, levando ao comprometimento da segurança dos voos. “Essa circunstância impede que seja deferida integralmente a liminar, quanto ao contingente de aeronautas, nos moldes pleiteados”, afirmou.
Em comunicado oficial, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) disse que irá recorrer da decisão e destaca que a paralisação está mantida, conforme aprovado em assembleia pelos tripulantes da aérea. O presidente do SNA, o comandante Ondino Dutra, por sua vez, alertou que a segurança de voo é o aspecto primordial para a paralisação.
"A paralisação completa dos voos da Avianca corresponde à suspensão de uma parcela ínfima da oferta do mercado. Quase a totalidade do serviço de transporte aéreo de passageiros no país já está sendo prestada pelas companhias congêneres, especialmente Gol, Latam e Azul, haja vista a drástica diminuição da malha da Avianca nos últimos meses", diz o comunicado do sindicato.