Marcel Buono   |   14/03/2019 09:59

O que deve fazer quem teve um voo de Boeing Max cancelado?

Air Help oferece dicas de como proceder caso os problemas com as aeronaves da fabricante norte-americana tenham afetado sua viagem

De olho na situação da família 737 Max da Boeing, que está com sua credibilidade em jogo desde o último domingo (10), quando um avião da Ethiopian Airlines caiu pouco depois de decolar, acumulando o segundo acidente fatal do modelo em menos de cinco meses, a Air Help se posicionou para auxiliar pessoas que tenham tido voos cancelados por conta da suspensão do avião recém-lançado pela fabricante norte-americana.

Divulgação
Boeing recomendou a suspensão de todos os aviões da Família Max
Boeing recomendou a suspensão de todos os aviões da Família Max
De acordo com a organização especializada em direitos de passageiros aéreos, muitas companhias aéreas podem não ter capacidade suficiente para transportar seus passageiros em outras aeronaves e, desde que a União Europeia decidiu fechar temporariamente seu espaço aéreo para todos os Boeing 737 Max, os cancelamentos de tais voos são considerados fora do controle das empresas, não dando direito a compensação financeira aos consumidores.

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Segundo a Air Help, os recursos para obter um reembolso dependem de algumas circunstâncias, como os aeroportos de origem e destino envolvidos, ou a nacionalidade da empresa aérea com operações suspensas. Normalmente, interrupções de rotas são consideradas falhas das empresas, possibilitando indenizações aos viajantes. Porém, desta vez, o caso é tido como extraordinário e, de acordo com a lei europeia EC 261 e com a Convenção de Montreal, tais indenizações deixam de ser obrigatórias.

MAS ENTÃO, O QUE FAZER?

A Air Help recomenda que consumidores afetados procurem remarcar proativamente futuras viagens que sejam operadas pelos modelos da família 737 Max da Boeing. Uma vez que a opção de cancelar a viagem não será necessariamente ressarcida, a prioridade deve ser pela remarcação das passagens, saindo das operações baseadas no modelo sob suspeita que voa comercialmente desde maio de 2017.

Nesta quarta-feira (13), a Boeing recomendou a suspensão temporária das operações de todas as aeronaves do modelo. Segundo a fabricante norte-americana, a decisão foi tomada após consultas à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), ao Conselho Nacional de Segurança do Transporte (NTSB), a autoridades do setor de aviação e a clientes da empresa ao redor do planeta.

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