Marcel Buono   |   08/02/2019 14:51

Thomas Cook refaz estratégia e pode vender companhias aéreas

No primeiro trimestre do seu ano fiscal, a empresa registrou perdas de mais de US$ 75 milhões

O grupo Thomas Cook parece não estar satisfeito com os rendimentos de suas companhias aéreas e, de acordo com informações da Travel Weekly e da Ch Aviation, a venda das empresas subsidiárias já passa pela cabeça dos seus investidores. Para o próximo verão europeu, a capacidade total de operações será reduzida.

Divulgação/ Thomas Cook
Grupo Thomas Cook conta com 103 aeronaves em sua frota
Grupo Thomas Cook conta com 103 aeronaves em sua frota
“As reservas de passagens pelas companhias do grupo estão mais fracas que no ano passado e estamos no estágio inicial de um processo de revisão do negócio. Consideraremos todas as opções para agregar valor aos acionistas, intensificando nosso foco estratégico”, declarou o CEO do grupo Thomas Cook, Peter Fankhauser.

No primeiro trimestre do seu ano fiscal, a empresa registrou perdas de mais de US$ 75 milhões, evidenciando uma queda brusca após os resultados positivos de 2018, quando um lucro de US$ 171 milhões foi alcançado, representando aumento de 37% na comparação com o ano anterior.

“Reconhecemos que precisamos de maior flexibilidade financeira e recursos para acelerar a execução da nossa estratégia de diferenciação baseada no fortalecimento do nosso portfólio de hotéis próprios, na digitalização constante dos nossos canais de vendas e na busca por mais eficiência em todo o negócio”, continuou Fankhauser.

Atualmente, o grupo Thomas Cook conta com 103 aeronaves, incluindo a Condor e suas subsidiárias regionais da Alemanha, Dinamarca e Espanha.

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