Credora da Avianca diz que decisão impacta aviação do Brasil
Aircastle, credora da Avianca Brasil, diz que, apesar de decisão desfavorável, continuará buscando reintegração de posse de seus aviões.
A Aircastle, empresa de leasing e uma das credoras da Avianca Brasil, disse que vai recorrer da decisão da do juiz Tiago Henrique Papaterra Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, que prorrogou até a primeira quinzena de abril as ações judiciais e medidas administrativas contra a aérea. Em nota, a Aircastle afirmou que continuará "buscando agressivamente seus diretos e a retomada de seus aviões". E que a decisão da justiça impactará a imagem da aviação no Brasil, trazendo custos mais altos para a indústria.
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"Enquanto estávamos totalmente preparados para uma decisão desfavorável, continuamos esperançosos de que o judiciário brasileiro respeitará o Estado de Direito e honrará suas obrigações sob a Convenção do Cabo. Ainda esperamos recuperar nossas aeronaves pontualmente”, disse o CEO da Aircastle, Mike Inglese. A Convenção da Cidade do Cabo, promulgada pelo Decreto nº 8.008/2013, prevê a ágil retirada de aeronaves pelo proprietário em casos de inadimplência.
“Acreditamos que a decisão do juiz irá impactar negativamente a indústria de aviação civil do Brasil com custos mais altos e menos financiamento”, concluiu.