Depois de Colômbia e México, aéreas aguardam eleições no Brasil
Populações colombiana e mexicana votaram por caminhos opostos neste ano
Dois mil e dezoito marca eleições presidenciais em três dos países com os maiores mercados aéreos da América Latina: Colômbia, México e Brasil. Nos dois primeiros, os novos presidentes já foram escolhidos pela população, mas por aqui ainda é praticamente impossível prever quem será o novo governante do País, afinal, as últimas pesquisas seguem apontando Jair Bolsonaro e Lula, dois candidatos em espectros completamente opostos da política, como favoritos. Isso sem as campanhas terem efetivamente começado.
As enormes diferenças de opiniões entre os nomes que pleiteiam a presidência do Brasil a partir de 2019 mantêm as companhias aéreas nacionais e internacionais atentas, afinal, novos governos abrem espaços para mudanças em setores importantes da sociedade e da economia, como o da aviação. Enquanto uns podem pensar em facilitar a operação de empresas internacionais, outros podem privilegiar o fortalecimento da indústria local, por exemplo.
Uma das questões que podem sofrer alterações, dependendo do caso, é a que diz respeito aos limites de participação de empresas estrangeiras em companhias aéreas que operam no País. Atualmente, a lei impede aquisições superiores a 20%, valor inferior ao permitido em outros países sul-americanos como Colômbia (40%), Peru (49%) e Chile (100%). Até os Estados Unidos, historicamente protecionista, possui taxa ligeiramente superior à brasileira: 25%.
Em 2018, a United aumentou sua participação na Azul de 3,7% para 8%, enquanto a Delta manteve seus 9% da Gol. Dois anos antes, a Qatar Airways já havia adquirido 10% da Latam (incluindo as operações na América Latina) pelo valor aproximado de US$ 613 milhões. Mais recentemente, o acordo de “céus abertos” firmado entre Brasil e Estados Unidos pareceu sinalizar uma maior flexibilização para o futuro, mas tudo pode mudar de acordo com as diretrizes e convicções do futuro presidente da República.
Na Colômbia, as eleições foram vencidas por Iván Duque e suas tendências direitistas. Já no México, foram as propostas esquerdistas de López Obrador que levaram a melhor. No Brasil, a dúvida quanto ao caminho que será seguido segue até outubro, tanto para os brasileiros como para os estrangeiros interessados no nosso mercado.
As enormes diferenças de opiniões entre os nomes que pleiteiam a presidência do Brasil a partir de 2019 mantêm as companhias aéreas nacionais e internacionais atentas, afinal, novos governos abrem espaços para mudanças em setores importantes da sociedade e da economia, como o da aviação. Enquanto uns podem pensar em facilitar a operação de empresas internacionais, outros podem privilegiar o fortalecimento da indústria local, por exemplo.
Uma das questões que podem sofrer alterações, dependendo do caso, é a que diz respeito aos limites de participação de empresas estrangeiras em companhias aéreas que operam no País. Atualmente, a lei impede aquisições superiores a 20%, valor inferior ao permitido em outros países sul-americanos como Colômbia (40%), Peru (49%) e Chile (100%). Até os Estados Unidos, historicamente protecionista, possui taxa ligeiramente superior à brasileira: 25%.
Em 2018, a United aumentou sua participação na Azul de 3,7% para 8%, enquanto a Delta manteve seus 9% da Gol. Dois anos antes, a Qatar Airways já havia adquirido 10% da Latam (incluindo as operações na América Latina) pelo valor aproximado de US$ 613 milhões. Mais recentemente, o acordo de “céus abertos” firmado entre Brasil e Estados Unidos pareceu sinalizar uma maior flexibilização para o futuro, mas tudo pode mudar de acordo com as diretrizes e convicções do futuro presidente da República.
Na Colômbia, as eleições foram vencidas por Iván Duque e suas tendências direitistas. Já no México, foram as propostas esquerdistas de López Obrador que levaram a melhor. No Brasil, a dúvida quanto ao caminho que será seguido segue até outubro, tanto para os brasileiros como para os estrangeiros interessados no nosso mercado.
*Fonte: Capa