Após prejuízo, Azul eleva estimativas de crescimento para o 2S18
Alguns fatores impactaram desempenho da aérea
A Azul divulgou hoje que registrou um prejuízo líquido de R$ 45 milhões no segundo trimestre do ano. Dentre os fatores que levaram a tal número, a companhia destaca que o período foi marcado pela alta no preço do combustível, a desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar e o euro, além da greve dos caminhoneiros.
Segundo o presidente da Azul, John Rodgerson, outro fator era esperado para comprometer o desempenho da aérea, porém o temor não foi confirmado. "Ao contrário da edição anterior, a Copa do Mundo Fifa não trouxe impactos negativos. No final de julho tivemos uma boa recuperação sustentada, principalmente, pelos passageiros corporativos", revela.
Vale destacar que para o segundo semestre deste ano outro evento também poderá impactar o cenário econômico e, consequentemente, a demanda por viagens aéreas: as eleições políticas. Rodgerson, porém, prefere não arriscar o quanto a empresa será afetada — seja de maneira positiva ou negativa. "Essa perspectiva só teremos entre setembro e outubro. Por enquanto, ainda é difícil prever."
Confiante com as projeções para o ano, sobretudo com a introdução de novas aeronaves maiores em sua frota, a companhia preferiu reajustas as estimativas operacionais para o ano de 2018. Confira a seguir:
Anterior | Revisado | Realizado 1S18 | |
Crescimento total de ASK | 17 a 20% | 16 a 18% | 15,3% |
Doméstico | 8 a 10% | 7 a 9% | 3,2% |
Internacional | 55 a 60% | 50 a 55% | 76,6% |
Decolagens | 3 a 4% | 2 a 3% | -2% |
CASK | -2 a -4% | -1 a -3% | 0,6% |
Margem operacional | 11 a 13% | 9 a 11% | 8,2% |