Resultados positivos animam Alitalia às vésperas da venda
Crescimento após anos de queda nas receitas mostra uma tentativa de reinvenção em tempos difíceis
Pouco mais de um ano se passou desde que a Alitalia entrou em processo de administração extraordinária. De lá para cá, investimentos foram feitos, produtos foram lançados e, agora, a companhia italiana comemora os bons resultados, que mostram uma aérea lutando para se reinventar prestes a uma decisão que pode mudar completamente o rumo da empresa.
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A Alitalia viu um primeiro semestre de 2018 positivo após seis anos consecutivos de quedas nas receitas. Nos primeiros três meses do ano, cresceu 6,4%, e no segundo, 7,3%. Já em julho, a alta foi de 10,6%, sendo todos em relação ao mesmo período de 2017.
O número de passageiros transportados também apresentou crescimento em junho, somando mais de dois milhões (+1,7%). Esse resultado foi impulsionado pela alta de 11,4% nos voos de longa distância.
"A empresa parou de perder dinheiro. Isso nos anima muito e mostra que estamos no caminho certo. Continuamos a investir, não somente na melhora das operações, mas em tudo o que impacta nossos clientes", destacou o diretor comercial global (CCO) da Alitalia, Fabio Lazzerini.
Em sua primeira visita ao Brasil desde que assumiu o cargo, ele destacou a importância do nosso mercado para os negócios da aérea italiana.
Ao ser perguntado sobre a atual situação da venda, o time da Alitalia preferiu manter o silêncio, justamente pela confidencialidade da negociação. Mas eles dão como certo os nomes da aérea de baixo custo Easyjet e o fundo de investimentos Cerberus, que tem por trás a Air France-KLM e Delta Air Lines.
POTENCIAL BRASILEIRO
Nesta semana, uma delegação de sete representantes globais esteve em São Paulo para uma série de eventos e reuniões, com o objetivo de aproximar a empresa do mercado brasileiro. Segundo maior mercado internacional da Alitalia, atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil é alvo constante de investimentos da empresa, que colhe frutos, também, por aqui.
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Ao longo do primeiro semestre, a aérea registrou um crescimento de 44% no País, e a expectativa é de superar os 500 mil passageiros transportados entre Brasil e Itália até o fim de 2018. O aumento na capacidade dos voos partindo do Rio de Janeiro e São Paulo (GRU), além das frequências adicionais de Guarulhos a Roma, exibem o interesse que a Alitalia tem no passageiro brasileiro.
"Voamos ao Brasil há 70 anos e queremos crescer cada vez mais por aqui. Independentemente da situação financeira do País, o vemos como um mercado chave para os nossos negócios, e isso se estende com muita força ao trade, nosso principal canal de vendas", destacou o CCO italiano.
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A Alitalia viu um primeiro semestre de 2018 positivo após seis anos consecutivos de quedas nas receitas. Nos primeiros três meses do ano, cresceu 6,4%, e no segundo, 7,3%. Já em julho, a alta foi de 10,6%, sendo todos em relação ao mesmo período de 2017.
O número de passageiros transportados também apresentou crescimento em junho, somando mais de dois milhões (+1,7%). Esse resultado foi impulsionado pela alta de 11,4% nos voos de longa distância.
"A empresa parou de perder dinheiro. Isso nos anima muito e mostra que estamos no caminho certo. Continuamos a investir, não somente na melhora das operações, mas em tudo o que impacta nossos clientes", destacou o diretor comercial global (CCO) da Alitalia, Fabio Lazzerini.
Em sua primeira visita ao Brasil desde que assumiu o cargo, ele destacou a importância do nosso mercado para os negócios da aérea italiana.
Ao ser perguntado sobre a atual situação da venda, o time da Alitalia preferiu manter o silêncio, justamente pela confidencialidade da negociação. Mas eles dão como certo os nomes da aérea de baixo custo Easyjet e o fundo de investimentos Cerberus, que tem por trás a Air France-KLM e Delta Air Lines.
POTENCIAL BRASILEIRO
Nesta semana, uma delegação de sete representantes globais esteve em São Paulo para uma série de eventos e reuniões, com o objetivo de aproximar a empresa do mercado brasileiro. Segundo maior mercado internacional da Alitalia, atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil é alvo constante de investimentos da empresa, que colhe frutos, também, por aqui.
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Ao longo do primeiro semestre, a aérea registrou um crescimento de 44% no País, e a expectativa é de superar os 500 mil passageiros transportados entre Brasil e Itália até o fim de 2018. O aumento na capacidade dos voos partindo do Rio de Janeiro e São Paulo (GRU), além das frequências adicionais de Guarulhos a Roma, exibem o interesse que a Alitalia tem no passageiro brasileiro.
"Voamos ao Brasil há 70 anos e queremos crescer cada vez mais por aqui. Independentemente da situação financeira do País, o vemos como um mercado chave para os nossos negócios, e isso se estende com muita força ao trade, nosso principal canal de vendas", destacou o CCO italiano.