Combustível e incertezas freiam otimismo de aéreas dos EUA no ano
Iata reduziu previsão de lucro global no ano e companhias podem seguir mesmo caminho
O ano de 2018 começou com previsões de grande crescimento para as companhias aéreas dos Estados Unidos, mas, após um primeiro semestre repleto de tensões geopolíticas e aumentos constantes nos preços de combustíveis, todo aquele otimismo perdeu força. Nesta altura do campeonato, algumas projeções já foram até corrigidas, adequando-se ao novo cenário internacional, e outras ainda devem sofrer reduções em relação às expectativas iniciais.
Recentemente, a Iata revisou sua previsão de lucro global para 2018, diminuindo de US$ 38,4 bilhões para US$ 33,8 bilhões os ganhos de suas associadas. Esta queda de US$ 4,6 bilhões pode ser explicada, em parte, pelos preços dos combustíveis no mercado internacional. A associação aumentou sua projeção em relação ao valor médio do barril de petróleo de US$ 60 para US$ 70.
A Iata também acredita que as companhias aéreas correm riscos devido a outros fatores geopolíticos, como o avanço de agendas protecionistas, a saída dos Estados Unidos do tratado nuclear com o Irã, o Brexit e outras inúmeras discussões comerciais que podem acarretar em sanções internacionais e enfraquecimento da diplomacia.
Os Estados Unidos, por exemplo, aplicaram tarifas sobre as importações de aço (25%) e alumínio (10%) de países aliados, incluindo Canadá, México e os da União Européia. Todos têm planos de retaliações tarifárias de bilhões de dólares em relação aos norte-americanos.
Segundo a Delta, mesmo diante do aumento dos preços do petróleo, a receita e a demanda continuam crescentes em todas as frentes geográficas, incluindo os segmentos corporativos e de lazer. No entanto, a companhia aérea tem enfatizado que, embora possa reequilibrar suas receitas de acordo com os aumentos nos custos de combustível, a escalada do petróleo significa, em longo prazo, um atraso de seis a 12 meses para os negócios.
Para a American Airlines, a alta dos preços do querosene de aviação deverá significar um salto de US$ 2,3 bilhões nas despesas da empresa. Apesar disso, a companhia ainda mantém sua projeção de 2,5% de crescimento neste ano, uma taxa 0,2% superior à projetada pela Delta ainda em 2017. Já a United Airlines previu um crescimento entre 3,5% e 4,5% para 2018. Resta saber se esses números vão se manter mesmo depois da revisão da Iata.
Recentemente, a Iata revisou sua previsão de lucro global para 2018, diminuindo de US$ 38,4 bilhões para US$ 33,8 bilhões os ganhos de suas associadas. Esta queda de US$ 4,6 bilhões pode ser explicada, em parte, pelos preços dos combustíveis no mercado internacional. A associação aumentou sua projeção em relação ao valor médio do barril de petróleo de US$ 60 para US$ 70.
A Iata também acredita que as companhias aéreas correm riscos devido a outros fatores geopolíticos, como o avanço de agendas protecionistas, a saída dos Estados Unidos do tratado nuclear com o Irã, o Brexit e outras inúmeras discussões comerciais que podem acarretar em sanções internacionais e enfraquecimento da diplomacia.
Os Estados Unidos, por exemplo, aplicaram tarifas sobre as importações de aço (25%) e alumínio (10%) de países aliados, incluindo Canadá, México e os da União Européia. Todos têm planos de retaliações tarifárias de bilhões de dólares em relação aos norte-americanos.
Segundo a Delta, mesmo diante do aumento dos preços do petróleo, a receita e a demanda continuam crescentes em todas as frentes geográficas, incluindo os segmentos corporativos e de lazer. No entanto, a companhia aérea tem enfatizado que, embora possa reequilibrar suas receitas de acordo com os aumentos nos custos de combustível, a escalada do petróleo significa, em longo prazo, um atraso de seis a 12 meses para os negócios.
Para a American Airlines, a alta dos preços do querosene de aviação deverá significar um salto de US$ 2,3 bilhões nas despesas da empresa. Apesar disso, a companhia ainda mantém sua projeção de 2,5% de crescimento neste ano, uma taxa 0,2% superior à projetada pela Delta ainda em 2017. Já a United Airlines previu um crescimento entre 3,5% e 4,5% para 2018. Resta saber se esses números vão se manter mesmo depois da revisão da Iata.
*Fonte: Capa