Leonardo Ramos   |   09/03/2018 11:07

CEO da Ryanair revela planos para 2018; confira

Pilotos, integração com a Air Lingus, Brexit e Ryanair Rooms em pauta

Divulgação/ Ryanair
Pilotos, integração com a Air Lingus, Brexit e Ryanair Rooms em pauta
Pilotos, integração com a Air Lingus, Brexit e Ryanair Rooms em pauta
Durante uma conferência de imprensa da Ryanair em Bruxelas, capital da Bélgica, o CEO Michael O'Leary analisou as principais prioridades e preocupações da companhia aérea em 2018. Alguns dos destaques incluem os desafios para unir os sistemas de Ryanair e Air Lingus, e ainda o investimento em treinamento de pilotos. Confira abaixo:

PILOTOS
A Ryanair planeja duplicar o número de simuladores de voo para treinar novos pilotos da casa, já que continua a receber novas aeronaves.

"No momento, temos seis simuladores, mas vamos chegar a 14 para treinar ao longo dos próximos anos", explicou O'Leary. "O preço de um simulador está entre US$ 7 milhões, US$ 8 milhões cada. Como vamos pedir seis ou sete, o investimento deve ser de US$ 50 milhões."

O'Leary também diz que as negociações com sindicatos de pilotos estão progredindo após uma trégua, e espera que os acordos sejam finalizados na Espanha até o final de março, embora ele tenha previsto que algumas das negociações em andamento possam resultar em greves durante a Páscoa e no verão.

"No último ano, contratamos mais de 1,3 mil novos pilotos. Esperamos que este ano seja um pouco menos, porque temos menos entregas de aeronaves no inverno, mas recrutaremos algo entre 900 e 1 ml pilotos".

INTEGRAÇÃO DE TI
O'Leary diz que as questões de TI estão atrasando a união dos sistemas planejada com a Aer Lingus, anunciado no ano passado.

"Ainda estamos lidando com a obtenção de seus sistemas de computadores para se alinhar aos nossos", explicou o CEO da Ryanair.

"Esperamos que possamos corrigir todas as questões de TI ao longo dos próximos meses e que, durante o próximo verão [europeu], estejamos alimentando os voos transatlânticos ou de longa distância da Aer Lingus."

BREXIT
O dirigente também expressou sua preocupação com o impacto para as companhias aéreas que será causado após a conclusão do Brexit - exclusão do Reino Unido da União Europeia (UE), que deve acontecer em 2019.

"Cerca de 60%, 65% das nossas ações não serão de dentro da UE", explicou o CEO. "Talvez tenhamos que forçar nossos acionistas não europeus a vender uma parte de suas ações em abril de 2019 ou dezembro de 2020. Mas não saberemos até chegarmos muito mais perto da data da eventual conclusão da Brexit."

RYANAIR ROOMS
O'Leary também informou que o Ryanair Rooms - ferramenta on-line de reserva de acomodações, desde hotéis até quartos de pessoas físicas - está funcionando bem, e descartou uma possível aliança com o Airbnb.

"Cerca de 2% dos nossos passageiros mudaram para os nossos Ryanair Rooms. Eles não escolheram Airbnb. O objetivo da Ryanair será permitir que os inquilinos de hotéis ou quartos aluguem diretamente na Ryanair.com, e não entreguem a comissão ao Airbnb."

A companhia aérea lançou um incentivo de viagem para aumentar a Ryanair Rooms em janeiro, que oferece aos clientes 10% de volta em crédito para voos da Ryanair. As propriedades atuais listadas no Ryanair Rooms são fornecidas pelo Hotels.com, da Expedia.


*Fonte: Tnooz

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