Guerra de aéreas americanas e árabes fica próxima do fim
Trump seria um dos fatores cruciais para isso; um acordo com Catar (e, por meio dele, com a Qatar) já foi firmado, e outro com o Emirados Árabes Unidos estaria próximo de acontecer
Uma antiga "guerra" da aviação internacional, que se arrasta há anos e provocou debates e protestos de ambos os lados, pode finalmente estar próximo de seu fim. Se trata do embate entre as aéreas norte-americanas e as árabes, estas acusadas de receberem subsídios bilionários há anos de governos dos países do golfo - podendo ter chegado nos US$ 42 bilhões - auxiliando-as a entrar nos Estados Unidos de forma predatória, praticando tarifas abaixo do comum.
E o principal peão por trás da possível aproximação e acordo entre as duas partes, ao menos de acordo com a Delta, é o presidente Donald Trump.
"Nós aplaudimos a administração Trump", afirmou o VP executivo da aérea, Peter Carter. "Ela (a administração atual) moveu montanhas ao entender que esses subsídios são contrários aos acordos de Céus Abertos, e precisam ser abordados".
O executivo se refere principalmente ao recente acordo de céus abertos acertado entre EUA e o governo catariano, um dos "acusados" de auxiliar financeiramente aéreas do próprio país com subsídios - no caso, a Qatar Airways. Firmada nas últimas semanas, a aliança prevê a divulgação financeira e os requisitos contábeis por parte da Qatar, assim como um compromisso da aérea em não adicionar voos para os Estados Unidos de países que não sejam o próprio Catar.
Segundo reportagem da Forbes, tal acordo pode levar a uma diminuição dos subsídios concedidos à aérea do golfo. "Se (os cataris) estiverem à altura do que disseram que farão, isso irá resolver os problemas", afirmou Carter. "Se eles (Qatar Airways) não estão usando subsídios e têm os dados financeiros transparentes, se tornarão um membro de pleno direito da comunidade aérea internacional, jogando em condições equitativas", argumentou.
O governo norte-americano estaria com um diálogo aberto também com o Emirados Árabes Unidos, com tratativas que visam objetivos semelhantes aos alcançados junto ao Catar. As duas principaisaéreas do país, porém, podem não concordar com os mesmos termos: a Emirates, com sede em Dubai, oferece voos para Nova York partindo de Atenas e Milão, enquanto a Etihad Airways, com sede em Abu Dhabi, estaria com dificuldades financeiras segundo a Forbes, e ainda depende muito dos subsídios estatais para continuar operando.
"Espero que o nosso governo tenha o mesmo tipo de relação com os Emirados Árabes Unidos que tem hoje com o Qatar, e possa fazer um acordo que exija que as aéreas de propriedade do governo operem sem o benefício de subsídios", finalizou Carter, segundo quem não há intenção alguma de derrubar voos já existentes para os EUA (como as rotas da Emirates para Nova York).
E o principal peão por trás da possível aproximação e acordo entre as duas partes, ao menos de acordo com a Delta, é o presidente Donald Trump.
"Nós aplaudimos a administração Trump", afirmou o VP executivo da aérea, Peter Carter. "Ela (a administração atual) moveu montanhas ao entender que esses subsídios são contrários aos acordos de Céus Abertos, e precisam ser abordados".
O executivo se refere principalmente ao recente acordo de céus abertos acertado entre EUA e o governo catariano, um dos "acusados" de auxiliar financeiramente aéreas do próprio país com subsídios - no caso, a Qatar Airways. Firmada nas últimas semanas, a aliança prevê a divulgação financeira e os requisitos contábeis por parte da Qatar, assim como um compromisso da aérea em não adicionar voos para os Estados Unidos de países que não sejam o próprio Catar.
Segundo reportagem da Forbes, tal acordo pode levar a uma diminuição dos subsídios concedidos à aérea do golfo. "Se (os cataris) estiverem à altura do que disseram que farão, isso irá resolver os problemas", afirmou Carter. "Se eles (Qatar Airways) não estão usando subsídios e têm os dados financeiros transparentes, se tornarão um membro de pleno direito da comunidade aérea internacional, jogando em condições equitativas", argumentou.
O governo norte-americano estaria com um diálogo aberto também com o Emirados Árabes Unidos, com tratativas que visam objetivos semelhantes aos alcançados junto ao Catar. As duas principaisaéreas do país, porém, podem não concordar com os mesmos termos: a Emirates, com sede em Dubai, oferece voos para Nova York partindo de Atenas e Milão, enquanto a Etihad Airways, com sede em Abu Dhabi, estaria com dificuldades financeiras segundo a Forbes, e ainda depende muito dos subsídios estatais para continuar operando.
"Espero que o nosso governo tenha o mesmo tipo de relação com os Emirados Árabes Unidos que tem hoje com o Qatar, e possa fazer um acordo que exija que as aéreas de propriedade do governo operem sem o benefício de subsídios", finalizou Carter, segundo quem não há intenção alguma de derrubar voos já existentes para os EUA (como as rotas da Emirates para Nova York).
*Fonte: Forbes