Janize Colaço   |   02/08/2018 11:51

Gol registra lucro operacional de R$ 42,8 milhões no 2º trimestre

A receita líquida foi de R$ 2,4 bilhões

Divulgação

O segundo trimestre do ano foi de bons resultados para a Gol. Segundo o relatório divulgado hoje pela companhia, o lucro operacional do período alcançou a marca de R$ 42,8 milhões, o que representa um crescimento de 92,7% em relação ao período ano passado. Já em relação ao lucro obtido antes dos impostos (Ebitda) durante o trimestre foi de R$ 207,9 milhões.

O relatório ainda aponta que a combinação de maior demanda com eficiência na gestão da frota resultou em R$ 2,4 bilhões de receita líquida no trimestre, um incremento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A liquidez total, incluindo caixa, aplicações financeiras, caixa restrito e contas a receber, totalizou R$ 3 bilhões, um aumento de 70,6% sobre o segundo trimestre de 2017.

Ao todo, a empresa transportou 7,6 milhões de pessoas entre abril e junho. "Está comprovada a assertividade da nossa estratégia de oferecer um produto diferenciado e de alta qualidade, além de mantermos a liderança nas baixas tarifas, a melhoria contínua de nossos resultados e eficiência operacional”, comentou o presidente da aérea, Paulo Kakinoff.

OPERAÇÕES
A companhia também se mostrou satisfeita com os resultados operacionais obtidos. No segundo trimestre de 2018, a Gol atingiu o índice de 93,6% de pontualidade nos mais de 58 mil voos da empresa, segundo dados da Infraero. A taxa de ocupação foi de 78,1%, aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2017.

O número de passageiros pagantes transportados por quilômetro voado (RPK) trimestral obteve aumento de 2,5% — passando de 8,1 bilhões no mesmo período do ano passado para 8,3 bilhões no segundo trimestre de 2018. O valor médio pago por passageiro por quilômetro voado (yield) subiu 7,6% na comparação trimestral, o que fez a receita por assento por quilômetro voado (RASK) aumentar 6,7% no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Ao todo, a companhia dispõe de de 119 aeronaves Boeing 737, sendo 117 delas em operação no final do segundo trimestre de 2018 — com uma arrendada a uma empresa no Exterior e o novo 737 Max 8 recebido em dia 30 de junho de 2018.

Ao longo do ano, a Gol afirma que manterá o foco na otimização da utilização da sua frota, no intuito de capturar os novos ganhos de produtividade e eficiência por meio da incorporação dos novos 737 Max 8 durante o segundo semestre do ano. Com isso, a aérea visa fortalecer sua vantagem de custo, uma vez que o Max consome aproximadamente 15% menos combustível por ASK em relação aos modelos 737 800 NG.

“Com a chegada das novas aeronaves Boeing 737 MAX 8, iniciada em junho, continuaremos impulsionando a nossa vantagem de eficiência e de tecnologia. Os novos equipamentos, com autonomia de até 6.500 km, permitirão à companhia alcançar novos mercados internacionais”, conclui Kakinoff.

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