Vinci Airports apresenta novas logomarcas para sete aeroportos
As artes foram criadas baseadas em dados demográficos, sociais dos Estados e dos símbolos culturais locais
A logomarca do Aeroporto de Manaus foi inspirada na indumentária dos Manaós, uma das mais importantes etnias que habitaram a região e deram origem à cidade de Manaus. São considerados símbolos da resistência indígena no Brasil. O cocar, a arara, a bandeira da Amazônia, o verde da floresta resultaram no logotipo.
O Aeroporto de Boa Vista ganhou uma logomarca que representa um dos marcos de sua arquitetura urbana, o arco inaugurado em 2000 e que, ao comemorar a chegada do ano, evoca boas vibrações para quem o atravessa. O céu sempre azul de Boa Vista, as cores dos pássaros e das frutas inspiraram a marca.
A logomarca do Aeroporto de Porto Velho destaca um dos principais símbolos do processo de desenvolvimento da cidade, representado pelo monumento As Três Marias. Estampada na bandeira do município, essas estruturas de armazenamento eram responsáveis pelo abastecimento de água e, consequentemente, pelo avanço socioeconômico do povo de Rondônia. As cores são verde, laranja e azul.
A extração da borracha é um dos elementos mais representativos do estado do Acre e os vincos que se formam nas seringueiras pela atividade tornaram-se o conceito gráfico da logomarca do aeroporto da capital acreana. Rio Branco, que foi desenvolvido tendo como ponto de partida os seringais, hoje reúne um patrimônio cultural de gastronomia, música e expressões culturais em torno da cultura da borracha. Diferentes tons de verde compõem o logotipo.
A imersão nas raízes da cultura tabatinga levou à conexão com um dos principais símbolos da cultura dos povos originários, o arco e flecha. O logotipo do Aeroporto de Tabatinga faz uma semelhança entre a ideia de voo e as formas triangulares simétricas do arco e flecha. Vermelho, laranja e azul são as cores predominantes.
Parte importante da economia do município de Tefé, a produção de castanha é hoje um símbolo do Aeroporto de Tefé, utilizando a folha da castanheira como elemento e fazendo um paralelo com a ideia de voar de avião. É a história de Tefé contada na perspectiva da castanheira, com suas nuances culturais e históricas. Azul, vermelho e laranja complementam o logotipo.
Recortes de madeira, com cores, formas e texturas dão o tom da expressão artística que reforça a cultura local e representa uma nova oportunidade econômica para os jovens dos seringais. Essa é a marchetaria, que, juntamente com o símbolo de uma estrela, resultou na logomarca do Aeroporto Cruzeiro do Sul.
Karen Strougo, CEO da Aeroportos da Amazônia, comenta que a Vinci Airports acredita na sustentabilidade e no senso de lugar. “Portanto, cada aeroporto deve apresentar as raízes e a identidade de sua cidade. Isso é tanto para a população quanto para os estrangeiros que visitam. A Vinci Airports usará os logotipos para promover cada destino em exposições, festivais e comunicações globais em todo o mundo”, disse.