Antonio R. Rocha   |   06/04/2022 19:18

Relicitação do aeroporto de Natal preocupa Turismo do RN

Situação é delicada, já que poderá não haver grupos interessados na concessão

Divulgação
Relicitação do aeroporto de Natal preocupa Turismo do Rio Grande do Norte
Relicitação do aeroporto de Natal preocupa Turismo do Rio Grande do Norte
A relicitação do aeroporto que serve a Natal e fica localizado no município de São Gonçalo do Amarante preocupa o Turismo e a própria economia do Rio Grande do Norte. A situação é delicada, já que poderá não haver grupos interessados na concessão, que ainda está a cargo da Inframérica.

Diante disos, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, teve audiência nesta quarta-feira (6), em Brasília, com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz. No encontro, fez um apelo sobre a pauta de votação do plenário da Corte. A gestora pediu celeridade ao processo de relicitação do aeroporto, que já está em trâmite no Tribunal. Na próxima semana haverá reunião decisiva entre representantes do Governo do RN, TCU e Anac.

O ministro Cedraz, que é relator do processo da relicitação no TCU, informou à governadora que sabe da importância do equipamento para o Rio Grande do Norte, porém, segundo ele, há pendências na matéria por parte da Anac e da Secretaria Nacional de Aviação (SAC). Os entraves, ainda de acordo com o ministro, precisam ser equacionados antes da apreciação do Tribunal.


PENDÊNCIA TEM DOIS ANOS
Em março de 2020, a operadora Inframérica comunicou a devolução da administração do aeroporto. Com a devolução pela concessionária, o terminal será novamente leiloado à iniciativa privada. Para isso, a União precisa fazer um acerto de contas com a Inframérica. Em junho de 2021, a Anac aprovou as minutas do edital e do contrato de concessão para a relicitação do aeroporto.

Em 17 de janeiro deste ano, o Governo Federal publicou resolução do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) que define a modalidade e as condições para a relicitação. Segundo o documento, o contrato terá validade de 30 anos. A resolução publicada no Diário Oficial da União prevê a modalidade de concessão comum, com desestatização para exploração de infraestrutura aeroportuária.

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