De casa nova, Marcelo Bento (ex-Azul) explica planos na Aena Brasil
Marcelo Bento assumiu esta semana a diretoria de Relações institucionais e Comunicação da Aena Brasil
Há mais de 20 anos dando expediente em companhias aéreas, com especial destaque para a Azul, onde permaneceu pelos últimos nove anos, Marcelo Bento está pronto para conhecer uma nova faceta da indústria da aviação. O executivo foi oficializado esta semana como o novo diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil, empresa de origem espanhola que gerencia seis aeroportos no Nordeste brasileiro.
De casa nova e morando em Recife, onde fica o principal hub da Aena, Bento vai trabalhar para consolidar a marca no mercado brasileiro e potencializar o diálogo com o poder público e com as companhias aéreas. Trazer novas rotas, investimentos e cuidar da comunicação interna e com a imprensa também estão na lista de afazeres do profissional.
“Muito do que fiz recentemente na Azul, de interagir com as diversas esferas do poder público, poderá ser aproveitado na nova função. A indústria de trabalho é a mesma, por isso algumas abordagens devem ser semelhantes, mas agora dá pra dizer que estou em um outro lado do balcão”, aponta o diretor. As semelhanças citadas por ele residem, principalmente, na missão de desenvolver destinos e aumentar o fluxo de voos, o que é interesse comum da gestora dos complexos aeroportuários, das empresas de aviação e do próprio destino.
Mas além de aplicar o conhecimento adquirido, Bento também faz questão de sublinhar que escolheu a nova função pela possibilidade de aprendizagem que ela oferece. “O que me atraiu foi exatamente a chance de contribuir com o que sei e aprender muito. Abraçar esse desafio teve muito a ver com isso”, reforça.
CONSOLIDAÇÃO DA MARCA
Antes de aplicar seu conhecimento e buscar novos investimentos, porém, a estratégia do executivo é consolidar a marca no mercado nacional. Nesse processo, a ideia é reforçar o tamanho e a expertise que a empresa já tem e traz do Exterior para o Brasil. A empresa de origem espanhola figura entre as maiores operadoras de aeroportos do mundo em número de passageiros recebidos, sendo que, em 2019, antes da pandemia, superou os 275 milhões de viajantes recebidos somente na Europa, onde é responsável pela gestão de 46 aeroportos e dois helipontos.
Com esse volume de atendimentos pelo mundo, a Aena deve importar para o Brasil o padrão já aplicado fora e isso diz respeito, principalmente, à maior facilidade de utilização dos terminais. “Se tivesse que resumir o padrão Aena diria que são aeroportos com experiência comprovada em construir fluxos eficientes para uma movimentação confortável e segura. Há uma lógica de circulação mais intuitiva e eficiente em aeroportos mais fáceis de usar, tanto para o viajante como também para as companhias”, pontua o novo diretor de Relações Institucionais e Comunicação.
Todo esse trabalho de confirmação do trabalho da companhia ganhará ênfase agora em razão do momento conturbado em que a empresa chegou por aqui. A marca chegou ao mercado brasileiro no mesmo mês em que a pandemia foi decretada e enfrentou logo de cara a maior crise do setor nos últimos anos. Percebendo agora o fluxo de viagens voltando aos patamares vistos antes de março de 2020 os trabalhos devem voltar ao ritmo normal.
“No Brasil tivemos um impacto ainda maior da pandemia do que em outros lugares do mundo. Mas agora teremos a oportunidade de trabalhar melhor os aeroportos a partir de um novo momento, executando planos estratégicos e investimentos”, reforça o executivo.
AEROPORTOS E INVESTIMENTOS
Dos seis terminais geridos pela empresa, quatro são capitais e estão em cidades litorâneas. São eles: Recife (Aeroporto Internacional Guararapes - Gilberto Freyre), João Pessoa (Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto), Maceió (Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares) e Aracaju (Aeroporto Internacional Santa Maria). Completam a lista dos aeroportos no interior do Ceará e da Paraíba: Juazeiro do Norte (Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes) e Campina Grande (Aeroporto Presidente João Suassuna), respectivamente.
E cada um deles tem uma característica diferente, assim como explica o dirigente. O maior e mais movimentado deles é o decapitar pernambucana, onde está, inclusive um dos hubs desenvolvidos pelo próprio Bento, quando ainda estava na Azul. Os outros três em capitais têm maior apelo para o público de lazer e os dois de interior estão em cidades com desenvolvimento econômico crescente.
Todos eles têm também planos de modernização e ampliação já em andamento. Tudo como parte de um projeto que estima aportar R$ 1,2 bilhão e que faz parte do acordo de concessão desses terminais.
“Quando a Aena assumiu foram realizadas algumas obras emergenciais e agora chegou o momento de começar a entregar as grande readequações”, adianta Bento. “Algumas obras já começaram a acontecer e outras estão em fase final de documentação”, acrescenta.
Em todos os complexos a empresa pretende ampliar área de passageiros, melhorar a sinalização para passageiros e aprimorar as pistas de pouso e decolagem. Ainda está no planejamento aumentar o mix de lojas disponíveis, rever o fluxo de passageiros de modo aumentar a agilidade dentro dos aeroportos, mudar iluminação e tornar o sistema de ar-condicionado mais eficiente. Na parte das pistas a ideia é reforçar e melhorar a segurança aumentando espaços e removendo obstáculos.
De casa nova e morando em Recife, onde fica o principal hub da Aena, Bento vai trabalhar para consolidar a marca no mercado brasileiro e potencializar o diálogo com o poder público e com as companhias aéreas. Trazer novas rotas, investimentos e cuidar da comunicação interna e com a imprensa também estão na lista de afazeres do profissional.
“Muito do que fiz recentemente na Azul, de interagir com as diversas esferas do poder público, poderá ser aproveitado na nova função. A indústria de trabalho é a mesma, por isso algumas abordagens devem ser semelhantes, mas agora dá pra dizer que estou em um outro lado do balcão”, aponta o diretor. As semelhanças citadas por ele residem, principalmente, na missão de desenvolver destinos e aumentar o fluxo de voos, o que é interesse comum da gestora dos complexos aeroportuários, das empresas de aviação e do próprio destino.
Mas além de aplicar o conhecimento adquirido, Bento também faz questão de sublinhar que escolheu a nova função pela possibilidade de aprendizagem que ela oferece. “O que me atraiu foi exatamente a chance de contribuir com o que sei e aprender muito. Abraçar esse desafio teve muito a ver com isso”, reforça.
CONSOLIDAÇÃO DA MARCA
Antes de aplicar seu conhecimento e buscar novos investimentos, porém, a estratégia do executivo é consolidar a marca no mercado nacional. Nesse processo, a ideia é reforçar o tamanho e a expertise que a empresa já tem e traz do Exterior para o Brasil. A empresa de origem espanhola figura entre as maiores operadoras de aeroportos do mundo em número de passageiros recebidos, sendo que, em 2019, antes da pandemia, superou os 275 milhões de viajantes recebidos somente na Europa, onde é responsável pela gestão de 46 aeroportos e dois helipontos.
Com esse volume de atendimentos pelo mundo, a Aena deve importar para o Brasil o padrão já aplicado fora e isso diz respeito, principalmente, à maior facilidade de utilização dos terminais. “Se tivesse que resumir o padrão Aena diria que são aeroportos com experiência comprovada em construir fluxos eficientes para uma movimentação confortável e segura. Há uma lógica de circulação mais intuitiva e eficiente em aeroportos mais fáceis de usar, tanto para o viajante como também para as companhias”, pontua o novo diretor de Relações Institucionais e Comunicação.
Todo esse trabalho de confirmação do trabalho da companhia ganhará ênfase agora em razão do momento conturbado em que a empresa chegou por aqui. A marca chegou ao mercado brasileiro no mesmo mês em que a pandemia foi decretada e enfrentou logo de cara a maior crise do setor nos últimos anos. Percebendo agora o fluxo de viagens voltando aos patamares vistos antes de março de 2020 os trabalhos devem voltar ao ritmo normal.
“No Brasil tivemos um impacto ainda maior da pandemia do que em outros lugares do mundo. Mas agora teremos a oportunidade de trabalhar melhor os aeroportos a partir de um novo momento, executando planos estratégicos e investimentos”, reforça o executivo.
AEROPORTOS E INVESTIMENTOS
Dos seis terminais geridos pela empresa, quatro são capitais e estão em cidades litorâneas. São eles: Recife (Aeroporto Internacional Guararapes - Gilberto Freyre), João Pessoa (Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto), Maceió (Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares) e Aracaju (Aeroporto Internacional Santa Maria). Completam a lista dos aeroportos no interior do Ceará e da Paraíba: Juazeiro do Norte (Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes) e Campina Grande (Aeroporto Presidente João Suassuna), respectivamente.
E cada um deles tem uma característica diferente, assim como explica o dirigente. O maior e mais movimentado deles é o decapitar pernambucana, onde está, inclusive um dos hubs desenvolvidos pelo próprio Bento, quando ainda estava na Azul. Os outros três em capitais têm maior apelo para o público de lazer e os dois de interior estão em cidades com desenvolvimento econômico crescente.
Todos eles têm também planos de modernização e ampliação já em andamento. Tudo como parte de um projeto que estima aportar R$ 1,2 bilhão e que faz parte do acordo de concessão desses terminais.
“Quando a Aena assumiu foram realizadas algumas obras emergenciais e agora chegou o momento de começar a entregar as grande readequações”, adianta Bento. “Algumas obras já começaram a acontecer e outras estão em fase final de documentação”, acrescenta.
Em todos os complexos a empresa pretende ampliar área de passageiros, melhorar a sinalização para passageiros e aprimorar as pistas de pouso e decolagem. Ainda está no planejamento aumentar o mix de lojas disponíveis, rever o fluxo de passageiros de modo aumentar a agilidade dentro dos aeroportos, mudar iluminação e tornar o sistema de ar-condicionado mais eficiente. Na parte das pistas a ideia é reforçar e melhorar a segurança aumentando espaços e removendo obstáculos.