Rodrigo Vieira   |   30/10/2020 10:55
Atualizada em 30/10/2020 11:28

Fraport se defende das críticas da Copa sobre Porto Alegre Airport

Aérea panamenha alega que condições do terminal atrapalham a retomada da operação


Divulgação/Fraport
Novo terminal do Porto Alegre Airport, que é administrado pela Fraport Brasil
Novo terminal do Porto Alegre Airport, que é administrado pela Fraport Brasil
A concessionária do Porto Alegre Airport, Fraport Brasil, se defende sobre os argumentos da Copa Airlines de que as condições do terminal atrapalham a retomada da operação da aérea panamenha na capital do Rio Grande do Sul.

Entre várias premissas, a Fraport Brasil alega que, para atender às necessidades da Copa, teria de alterar o funcionamento pleno de mais de 20 voos domésticos e acrescenta que acelera as obras para resolver a situação o mais breve possível. A previsão é de entrega no primeiro trimestre de 2021.

Leia na íntegra:
A Fraport Brasil esclarece que, para construir a extensão da pista a 3.200m, a junta entre a pista existente e refazer seu asfalto, é necessário fechar a pista durante a madrugada até o fim de fevereiro de 2021. É importantíssimo salientar que o período de fechamento de 5h15 foi discutido e decidido junto com todas as companhias aéreas que operam no Porto Alegre Airport, com a presença da Copa também. A proposta da Copa tem um impacto em mais de 20 voos domésticos e não foi aceita pelos demais operadores. Ressaltamos que a Copa ainda não anunciou o reinício de sua operação entre Porto Alegre e Panamá e a demanda de voos para esta região está muito baixa devido às fronteiras fechadas ou decretos de quarentena. É muito mais fácil para a Copa alterar o horário de seu voo em 30 minutos do que todas as outras companhias que já possuem um ciclo de conexões no Brasil. Com a situação mundial da pandemia, a expectativa é que a retomada de voos internacionais de forma mais permanente seja factível somente no segundo semestre do 2021. A Fraport Brasil está acelerando todas as obras que precisam fechar a pista nesse período de baixa demanda para ter a capacidade de 100% pronta a partir de março 2021. Asseguramos que não há risco de impacto econômico para o Rio Grande do Sul com essa programação até o fim de fevereiro, ao contrário, estamos evitamos interferências quando a demanda estiver muito mais forte.

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