Iata vê troca no horário de verão com “profunda preocupação”
Início do período criado originalmente para economizar energia elétrica foi adiado em duas semanas
Depois de a Abear tornar público seu descontentamento em relação ao adiamento do horário de verão brasileiro, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) também se posicionou oficialmente sobre o tema. A entidade internacional vê com preocupação a alteração da data de início para 18 de novembro, duas semanas depois do programado inicialmente.
"Essa mudança, feita em um prazo muito curto, terá sérias consequências para milhões de passageiros que já compraram passagens ou fizeram planos, uma vez que as companhias aéreas terão que reajustar os horários de voos e conexões”, declarou o diretor geral da Iata no Brasil, Dany Oliveira.
“O adiamento também interrompe o planejamento da malha de mais de 50 companhias aéreas, domésticas e internacionais, que operam no Brasil. Solicitamos aos ministérios da Casa Civil, Transportes, Minas e Energia, à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e à Secretaria de Aviação Civil (SAC) reconsiderar essa mudança e iniciar o horário de verão como originalmente previsto, em 4 de novembro", completou Oliveira.
A posição da Iata foi bastante semelhante à da Abear, que fez questão de informar que cerca de três milhões de passageiros e 42 mil voos serão afetados pela alteração.