Aéreas tradicionais voltam a investir em lounges de aeroportos para atrair clientes
Importância da experiência do viajante ainda no aeroporto ganha importância, e vira recurso para atrair clientes
As transportadoras aéreas mais tradicionais de todo o mundo, incluindo as três maiores dos EUA, estão voltando a investir fortemente em lounges e salões de aeroportos para os passageiros - com um esforço extra, inclusive, para criar serviços exclusivos para as categorias mais elevadas de seus clientes (executivo e primeira classe).
Para o VP sênior da empresa de consultoria Aviation Consulting and Services (ICF), Samuel Engel, a iniciativa, porém, está atrasada. "As companhias aéreas tardaram em reconhecer que os salões de aeroporto fazem parte de uma melhor experiência para o cliente", analisa.
Embora os assentos de classes executivas e superiores sejam uma das principais fontes de receita de passageiros para as companhias aéreas, os lounges seriam principalmente uma espécie de recurso ou ferramenta para atrair viajantes dessas categorias, e para Engel, cada vez mais as companhias aéreas estão percebendo a importância de uma melhor experiência já no aeroporto para vender mais passagens.
Exemplos não faltam, principalmente nos Estados Unidos. A American Airlines abriu quatro novos Flagship Lounges - em Miami, Los Angeles, Chicago e Nova York, e mais estão a caminho em Dallas, Filadélfia e Londres; além disso, exceto em Chicago, todos os seus salões de aeroportos incluem os Flagship First Dining, restaurantes com acesso exclusivo para clientes de primeira classe. A Delta não fica para trás, e abriu, nos últimos 18 meses, lounges em Atlanta, Seattle e Nova York, enquanto a United inaugurou recentemente seu lounge de São Francisco, renovou o de Houston e prevê novos salões em Newark e Los Angeles ainda neste ano (com Washington, Londres, Tóquio e Hong Kong previstos).
Outras aéreas globais acompanham o movimento, como a Air France, que reabriu parte de seu lounge em Paris renovado no início deste mês; a Lufthansa, que ampliou neste ano os serviços que oferece nos seus salões de aeroporto; e ainda a Iberia, que aumentou em 25% seu lounge em Madri no final de 2017.
"O produto em si é importante, mas um lounge para passageiros deve oferecer tranquilidade", recomenda ainda Samuel Engel. "Deve ser um espaço seguro para entrar, colocar a bolsa sem se preocupar, tomar café ou tomar uma bebida sem ter que correr atrás, encontrar wi-fi e ter os melhores agentes de reservas para ajudá-los com quaisquer mudanças", finalizou o especialista.
GALEÃO E GUARULHOS
Embora menos que no exterior, alguns dos maiores aeroportos brasileiros contam com lounges aéreas, tanto nacionais como internacionais, sendo o Galeão e Guarulhos os mais completos neste sentido.
Uma reportagem do Portal PANROTAS do ano passado listou os lounges disponíveis nos dois aeroportos, com espaços para clientes das brasileiras Gol e Latam, para membros da Star Alliance ou Oneworld, e ainda para passageiros de aéreas estrangeiras, como Lufthansa, British, Iberia, Avianca, Air France-KLM, Alitalia, Emirates, Etihad e Qatar, entre outras
Confira a lista completa aqui.
Para o VP sênior da empresa de consultoria Aviation Consulting and Services (ICF), Samuel Engel, a iniciativa, porém, está atrasada. "As companhias aéreas tardaram em reconhecer que os salões de aeroporto fazem parte de uma melhor experiência para o cliente", analisa.
Embora os assentos de classes executivas e superiores sejam uma das principais fontes de receita de passageiros para as companhias aéreas, os lounges seriam principalmente uma espécie de recurso ou ferramenta para atrair viajantes dessas categorias, e para Engel, cada vez mais as companhias aéreas estão percebendo a importância de uma melhor experiência já no aeroporto para vender mais passagens.
Exemplos não faltam, principalmente nos Estados Unidos. A American Airlines abriu quatro novos Flagship Lounges - em Miami, Los Angeles, Chicago e Nova York, e mais estão a caminho em Dallas, Filadélfia e Londres; além disso, exceto em Chicago, todos os seus salões de aeroportos incluem os Flagship First Dining, restaurantes com acesso exclusivo para clientes de primeira classe. A Delta não fica para trás, e abriu, nos últimos 18 meses, lounges em Atlanta, Seattle e Nova York, enquanto a United inaugurou recentemente seu lounge de São Francisco, renovou o de Houston e prevê novos salões em Newark e Los Angeles ainda neste ano (com Washington, Londres, Tóquio e Hong Kong previstos).
Outras aéreas globais acompanham o movimento, como a Air France, que reabriu parte de seu lounge em Paris renovado no início deste mês; a Lufthansa, que ampliou neste ano os serviços que oferece nos seus salões de aeroporto; e ainda a Iberia, que aumentou em 25% seu lounge em Madri no final de 2017.
"O produto em si é importante, mas um lounge para passageiros deve oferecer tranquilidade", recomenda ainda Samuel Engel. "Deve ser um espaço seguro para entrar, colocar a bolsa sem se preocupar, tomar café ou tomar uma bebida sem ter que correr atrás, encontrar wi-fi e ter os melhores agentes de reservas para ajudá-los com quaisquer mudanças", finalizou o especialista.
GALEÃO E GUARULHOS
Embora menos que no exterior, alguns dos maiores aeroportos brasileiros contam com lounges aéreas, tanto nacionais como internacionais, sendo o Galeão e Guarulhos os mais completos neste sentido.
Uma reportagem do Portal PANROTAS do ano passado listou os lounges disponíveis nos dois aeroportos, com espaços para clientes das brasileiras Gol e Latam, para membros da Star Alliance ou Oneworld, e ainda para passageiros de aéreas estrangeiras, como Lufthansa, British, Iberia, Avianca, Air France-KLM, Alitalia, Emirates, Etihad e Qatar, entre outras
Confira a lista completa aqui.
*Fonte: Business Travel News