Colômbia e México compensam perdas de Brasil e Argentina para Decolar
Brasil e Argentina ainda sofreram, no segundo trimestre, com as restrições às viagens
As vendas da Decolar cresceram 32% no segundo trimestre do ano, em comparação ao primeiro, mostrando a retomada das viagens na América Latina. Excluindo seus dois maiores mercados, Brasil e Argentina, o crescimento foi ainda maior: 64%, com boas performances do México e da Colômbia.
Comparando com 2020, ano do ápice da pandemia, as vendas cresceram 900%. Na comparação com o ano de 2019, pré-pandemia, houve uma queda de 56%.
As transações cresceram 8% no trimestre e excluindo Brasil e Argentina esse índice pula para 44%. No comparativo anual o crescimento foi de 543% e em relação a 2019 a queda foi de 46%. O Brasil respondeu por 25% das transações (contra 38% no trimestre anterior, fruto da segunda onda de covid). As vendas no Brasil caíram 82% em relação a 2019 no trimestre.
NOITES DE HOTEL
O número de room nights, porém, caiu 6% de um trimestre a outro, com queda de 59% em relação a 2019.
As vendas via mobile representaram 45% do total no segundo trimestre de 2021, aumento de quatro pontos percentuais sobre o mesmo trimestre em 2019.
A receita foi de US$ 63,1 milhões, crescimento de 22% em relação ao trimestre anterior, mas 45% inferior aos níveis de 2019. E melhor que o resultado negativo de US$ 9,7 milhões no mesmo trimestre de 2020.
Os custos estruturais da empresa cresceram 2% ano a ano, chegando a US$ 33,6 milhões, não incluindo Best Day e Koin, empresas compradas recentemente. Custos de TI e a inflação argentina impactaram esses resultados.
No trimestre, o EBITDA ajustado ainda foi negativo, de US$ 22,3 milhões, principalmente impactado pelas restrições de viagens no Brasil e na Argentina.
A empresa usou US$ 9,8 milhões em dinheiro no segundo trimestre, contra US$ 24,7 milhões no primeiro. No mesmo trimestre de 2019 houve geração de Caixa de US$ 6,2 milhões.
CEO ANALISA
O CEO da Despegar, Damian Scokin, analisou, na apresentação dos resultados, a performance da empresa. “As tendências de recuperação continuam, com o nível de vendas atingindo 44% do pré-pandemia”, disse ele, que destaca México e Colômbia como responsáveis pela maior parte da recuperação. O número de passageiros aéreos no México atingiu, em junho, 74% do pré-pandemia, com a Colômbia mostrando resultado ainda melhor: 90%. “Em contraste Brasil, Argentina e Chile apresentaram contrações profundas sequenciais com o ressurgimento do vírus”, disse.
No lado positive, as reservas no Brasil melhoraram no segundo trimestre e a tendência continuou em julho, segundo o CEO da Decolar. A rentabilidade, de acordo com Scokin, tem melhorado na região, em especial devido às operações sólidas da mexicana Best Day e a melhorias nos algoritmos da OTA.
A expectativa do CEO é que a Despegar alcance nos próximos meses o break-even, com reservas chegando a US$ 400 milhões.
Ele destacou ainda o lançamento no México do Passaporte Despegar, que já tem 900 mil membros no Brasil e na Argentina. Scokin finalizou sua mensagem confiante no verão na América do Sul e no processo de vacinação na região.
Leia o relatório completo do segundo trimestre
https://s22.q4cdn.com/820444807/files/doc_financials/2021/q2/Despegar-ER-2Q21.pdf
Comparando com 2020, ano do ápice da pandemia, as vendas cresceram 900%. Na comparação com o ano de 2019, pré-pandemia, houve uma queda de 56%.
As transações cresceram 8% no trimestre e excluindo Brasil e Argentina esse índice pula para 44%. No comparativo anual o crescimento foi de 543% e em relação a 2019 a queda foi de 46%. O Brasil respondeu por 25% das transações (contra 38% no trimestre anterior, fruto da segunda onda de covid). As vendas no Brasil caíram 82% em relação a 2019 no trimestre.
NOITES DE HOTEL
O número de room nights, porém, caiu 6% de um trimestre a outro, com queda de 59% em relação a 2019.
As vendas via mobile representaram 45% do total no segundo trimestre de 2021, aumento de quatro pontos percentuais sobre o mesmo trimestre em 2019.
A receita foi de US$ 63,1 milhões, crescimento de 22% em relação ao trimestre anterior, mas 45% inferior aos níveis de 2019. E melhor que o resultado negativo de US$ 9,7 milhões no mesmo trimestre de 2020.
Os custos estruturais da empresa cresceram 2% ano a ano, chegando a US$ 33,6 milhões, não incluindo Best Day e Koin, empresas compradas recentemente. Custos de TI e a inflação argentina impactaram esses resultados.
No trimestre, o EBITDA ajustado ainda foi negativo, de US$ 22,3 milhões, principalmente impactado pelas restrições de viagens no Brasil e na Argentina.
A empresa usou US$ 9,8 milhões em dinheiro no segundo trimestre, contra US$ 24,7 milhões no primeiro. No mesmo trimestre de 2019 houve geração de Caixa de US$ 6,2 milhões.
CEO ANALISA
O CEO da Despegar, Damian Scokin, analisou, na apresentação dos resultados, a performance da empresa. “As tendências de recuperação continuam, com o nível de vendas atingindo 44% do pré-pandemia”, disse ele, que destaca México e Colômbia como responsáveis pela maior parte da recuperação. O número de passageiros aéreos no México atingiu, em junho, 74% do pré-pandemia, com a Colômbia mostrando resultado ainda melhor: 90%. “Em contraste Brasil, Argentina e Chile apresentaram contrações profundas sequenciais com o ressurgimento do vírus”, disse.
No lado positive, as reservas no Brasil melhoraram no segundo trimestre e a tendência continuou em julho, segundo o CEO da Decolar. A rentabilidade, de acordo com Scokin, tem melhorado na região, em especial devido às operações sólidas da mexicana Best Day e a melhorias nos algoritmos da OTA.
A expectativa do CEO é que a Despegar alcance nos próximos meses o break-even, com reservas chegando a US$ 400 milhões.
Ele destacou ainda o lançamento no México do Passaporte Despegar, que já tem 900 mil membros no Brasil e na Argentina. Scokin finalizou sua mensagem confiante no verão na América do Sul e no processo de vacinação na região.
Leia o relatório completo do segundo trimestre
https://s22.q4cdn.com/820444807/files/doc_financials/2021/q2/Despegar-ER-2Q21.pdf