“Conversão para franquia CVC aumenta faturamento de agências em 40%”, diz Emerson Belan
Segundo ele há potencial de 1 mil a 1,5 mil agências em todo o Brasil; saiba por quê
Em média, uma agência de viagens multimarcas, depois de aderir à franquia CVC e se converter em uma loja da “amarelinha”, tem um crescimento de 40% no faturamento. Os dados são do diretor geral B2C da CVC Corp, Emerson Belan, em entrevista à PANROTAS, para explicar o programa de captação de agências para conversão em lojas CVC, anunciado pelo CEO da CVC Corp, Fabio Godinho, durante a Abav Expo.
O aumento nas vendas se dá, de acordo com Belan, porque a agência, ao mudar para a bandeira CVC, terá seu leque de clientes ampliado consideravelmente, seja por conta da força da marca ou pelos leads enviados às lojas de consumidores que começaram a jornada on-line e foram filtrados e ajudados pelas ferramentas CVC, como o atendimento por inteligência artificial.
“Geramos mais de 800 mil leads por mês e hoje, nas nossas lojas, 50% dos cientes já chegam por vias digitais”, conta o diretor. Na nova jornada do cliente, identificada por pesquisa e também pela análise dos dados de clientes CVC, não há mais linearidade, como antes da pandemia. O potencial viajante é impactado por inúmeras fontes e tem um primeiro contato com a CVC principalmente nas redes sociais. Dali a empresa tenta levá-lo ao WhatsApp, a IA faz o primeiro atendimento e quando passa para o vendedor, este já sabe tudo sobre a viagem que tem de vender e continua usando as ferramentas digitais para fechar e gerenciar a venda.
“Hoje uma agência de viagens tem de estar em todos esses ambientes, tem de dominar o figital (físico + digital) para ser competitiva e aumentar suas vendas. E isso a CVC dá às suas lojas, por meio da Minha Agenda, onde o vendedor gerencia toda a jornada do cliente”, continua Belan.
Emerson Belan
Essa estrutura de gerenciamento das vendas e dos clientes, com esses leads gerados no digital, é o primeiro grande diferencial para atrair as agências para o modelo figital da CVC.
Segundo ele, há um potencial de 1 mil a 1,5 mil agências que podem se beneficiar desse modelo. “A gente já tem mapeadas mais de mil oportunidades pelo Brasil, em cidades e ruas onde gostaríamos de lojas CVC”, diz Belan. E as oportunidades incluem conversões.
- Das 90 lojas abertas pela CVC no primeiro semestre do ano, 20% foram conversões, segundo ele.
- E isso sem lançar o programa que Belan está desenhando e que irá percorrer o Brasil atrás de agências multimarcas dispostas a se juntar ao time CVC.
- Hoje a CVC tem 1.145 lojas, em 600 municípios, com cerca de 600 donos, o que mostra o investimento de franqueados em mais de uma unidade.
- A meta é chegar, no curto prazo, a 1 mil municípios em todo Brasil com pelo menos uma loja, mas sabendo que é possível, com o modelo figital, atingir todo o País.
- No médio prazo, o número é estar em 2 mil cidades.
- No ano passado, a CVC contabilizou vendas em 5,2 mil municípios, o que mostra a força do modelo físico + digital.
Ferramentas figital CVC
O acompanhamento da jornada do viajante, que, como vimos, não é mais linear ou tão previsível como antes da pandemia, requer ferramentas, e isso a CVC já tem nas lojas, garante Belan.
Tudo para em um primeiro momento gerar tráfego para as lojas e depois acompanhar cada passo do processo. “Hoje o grande problema para todos nós, clientes e vendedores, é tempo, E nosso investimento em tecnologia e no modelo figital, que permite uma evolução no atendimento e na assistência ao cliente, resolve isso. Acreditamos que a expertise do agente de viagens local, sua força na região, somada a nossa estrutura e marca, somos Top of Mind há 13 anos seguidos, é o casamento ideal, que vai aumentar as vendas dos agentes de viagens”, analisa Belan.
Entre as ferramentas estão:
- IA para o primeiro atendimento;
- Direcionamento dos leads: de acordo com a loja da qual o viajante já é cliente ou depois de análise do CEP ou da conversa pelo CVC Zap;
- Uso da tecnologia para ampliar o raio de ação da agência. Belan exemplifica: em Carlópolis (PR), com 17 mil habitantes, a loja, com o figital, atinge um novo raio de até 60 mil consumidores; em Pato Branco (também no Paraná), 60% das vendas vêm de fora da cidade;
- CVC Zap, que faz toda a execução e comunicação com o cliente (hoje o WhatsApp é o principal canal de comunicação do cliente com o vendedor);
- Gestão na palma da mão, com relatórios semanais sobre a performance da loja;
- Ferramentas de marketing para uso das lojas, incluindo posts personalizados nas redes sociais.
E ainda vantagens competitivas para os agentes:
- Investimento em produtos exclusivos, que já respondem por 24% das vendas no nacional e dão mais competitividade aos vendedores. Uma das forças da CVC está na pré-compra de hotel e aéreo;
- Comissão flexível no programa de Parceiros Preferenciais, permitindo que o vendedor ganhe uma comissão maior ou consiga ficar mais competitivo;
- Suporte pré e pós para as lojas, 24/7;
- Sistema Atlas com todos os produtos em um só lugar;
- Assessoria jurídica;
- Passaporte Franquia, com 20 mil profissionais cadastrados para que as lojas possam entrevistar em caso de vagas abertas;
- Formas alternativas de pagamento, que podem ser combinadas: consignado, pontos Livelo, saque aniversário do FGTS, PIX com desconto, boleto e vem aí o PIX parcelado – hoje o cartão de crédito responde por 60% do total, mas já foi 90%;
- Treinamento constante para os vendedores (são 1,2 mil por mês);
- E investimento massivo em marketing, tanto nacional, quanto regionalmente;
- A CVC não cobra taxa de franquia,royalties e fundo de marketing;
- Também não cobra pelo uso do sistema e nem pelo credenciamento para usar a maquininha de cartão – que vai junto com o enxoval da loja.