Pedro Menezes   |   08/08/2024 09:41

Abav-RS acredita em sinais de melhora nas vendas a partir de setembro

Associação acredita em grande movimentação assim que as companhias reabrirem as vendas dos voos

Divulgação/Fraport
Aeroporto Salgado Filho já está em operação, mas apenas para embarques e desembarques da Base Aérea de Canoas
Aeroporto Salgado Filho já está em operação, mas apenas para embarques e desembarques da Base Aérea de Canoas

Com a possível retomada dos voos no Aeroporto Salgado Filho para o dia 21 de outubro, já se espera que a demanda de viagens, atualmente reprimida, volte com força total. A expectativa da Abav-RS é que as vendas do setor turístico comecem a dar sinais de melhora já a partir de setembro.

O presidente da Abav-RS, João Augusto Machado, está certo de que "assim que as companhias aéreas iniciarem as vendas de passagens para voos saindo do Salgado Filho, a movimentação das agências vai ser grande". Ele ainda destacou o papel dos agentes de viagens e sua resiliência frente a situações desafiadoras como a de agora.

"São estes profissionais que conseguem com sua expertise encontrar de maneira mais ágil as melhores alternativas aos viajantes, de acordo com seus perfis e necessidades. Precisamos reconhecer que o papel do agente de viagens vai muito além da simples venda de passagens. Construímos relacionamentos duradouros com nossos fornecedores e clientes, profundo conhecimento do mercado e oferecemos serviço humano e personalizado, o que faz total diferença em momentos como este"

João Augusto Machado, presidente da Abav-RS

Impactos com o fechamento do aeroporto

O setor turístico segue muito resiliente, já que o fechamento do principal sítio aeroportuário do Estado alterou significativamente a demanda e a rotina destes profissionais. A busca por viagens mais curtas, de lazer ou corporativas, diminuiu, enquanto investimentos foram feitos para realocar em outros aeroportos aqueles passageiros que já estavam com viagens mais longas programadas.

Em alguns terminais regionais alternativos como em Caxias do Sul, no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, o desafio é a frequente impossibilidade de pouso ou decolagem das aeronaves em dias mais nublados.

Além da Base Aérea de Canoas que opera temporariamente para os voos domésticos, as agências têm utilizado os aeroportos catarinenses de Jaguaruna e Florianópolis, especialmente no caso de destinos internacionais. Porém, a distância rodoviária destes terminais ainda desestimula muitos passageiros.x

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