Problemas com 737 prejudicam Boeing; resultados trimestrais mostram
Fabricante norte-americana tem receita de US$ 16,6 bi no 1º tri, queda de 8% no mesmo período comparativo
A redução nas entregas do modelo 737 e as preocupações dos clientes relacionadas à paralisação da operação desta mesma aeronave prejudicaram os resultados da Boeing no primeiro trimestre de 2024. A fabricante norte-americana teve receita de US$ 16,6 bilhões, queda de 8% para o mesmo período do ano anterior.
O prejuízo operacional foi de US$ 86 milhões com uma margem operacional de negativa de 0,5%, e o prejuízo líquido alcançou US$ 355 milhões.
“Nossos resultados para o primeiro trimestre refletem as ações imediatas que tomamos para desacelerar a produção do 737 e promover melhorias na qualidade”, afirmou o presidente e CEO da Boeing, Dave Calhoun. “Dedicaremos o tempo necessário para reforçar nossos sistemas de gestão de qualidade e segurança, e este trabalho vai nos preparar para um futuro mais sólido e mais estável”.
No setor de Aviões Comerciais, as receitas caíram para US$ 4,7 bilhões e a margem operacional principal registrou uma negativa de 2,3%. Apesar dos números desafiadores do trimestre, a Boeing possui uma sólida carteira de pedidos, avaliada em US$ 529 bilhões, sugerindo potencial de recuperação a longo prazo.