Grupos de WhatsApp somam ou dividem na luta dos agentes de viagens?
Revista PANROTAS analisa crescimento dos grupos de agentes de viagens no WhatsApp e redes sociais
A Revista PANROTAS 1.476, já disponível para leitura no Portal PANROTAS, ou via nossos canais no Telegram e WhatsApp, traz reportagem especial sobre como os agentes de viagens têm se organizado no setor. Grupos de WhatsApp ou em redes sociais cresceram bastante nos últimos anos, e foram intensificados durante a pandemia, e hoje são importante canal de informação, integração e troca de experiências entre os profissionais de Turismo. O B2B abraçou a tecnologia durante a crise de covid-19 e trouxe agilidade para as discussões de classe. Claro, importante ficar atento às fake news e a quem quer usar os grupos de forma comercial, mas no geral eles aproximaram o trade.
Alguns desses grupos ou movimentos nascem para resolver problemas pontuais, como o fechamento de uma operadora, e acabam evoluindo para formas mais organizadas, como o caso da Unav. Outros, como o Integração Trade ou o Turismo em Pauta, nasceram na pandemia, e focam na união de esforços para capacitar os agentes e reivindicar melhorias em leis e processos no Turismo.
Há, ainda, os que se organizam em torno de temas ligados à legislação e à forma com que a justiça olha o agenciamento de viagens. É o caso da Protur, que tem perfis no Instagram e Facebook, e gerencia 18 grupos de WhatsApp, e do RespeitAgente, que ergue a bandeira pela responsabilidade solidária proporcional ao trabalho do agente de viagens.
São vozes diversas por todo o País, muitas vezes com as mesmas opiniões, outras vezes encontrando caminhos diferentes para tratar os temas urgentes.
ASSOCIAÇÕES
Na mesma luta, mas consideradas porta-vozes oficiais da categoria, principalmente na hora de dialogar com o governo e representar o segmento, estão as entidades de classe, e elas são muitas: Abav, com representação em todos os Estados, Aviesp (que vota em breve o fim de seu CNPJ e integração à Abav-SP), Abracorp e Avirrp, além de outras que são indiretamente ligadas ao agenciamento, como Braztoa, Ugart, AirTkt. Algumas têm menos associados que os grupos de WhatsApp ou de redes sociais, como a Aviesp, com 200, e Avirrp, com apenas 45, contra 600 do RespeitAgente ou 2,5 mil do Integração Trade. Maior regional da Abav Nacional, a Abav-SP tem cerca de 450 associados.
A opinião dos entrevistados pela Revista PANROTAS é que essa diversidade de vozes é boa para o setor. Quanto mais se falar de Turismo, melhor. Há ressalvas, porém, quanto à efetividade. Para a Abav, representada por Magda Nassar, é preciso falar um só idioma e fortalecer a representatividade na hora de falar com o governo.
Para Bruno Loepert, do RespeitAgente, esses movimentos ou grupos somam às lutas das entidades, e não querem acabar com elas.
A presidente da Abav, Magda Nassar, já havia dito, em entrevista à PANROTAS, que chegar em Brasília falando representar 20 mil agentes (e não 2,2 mil, como acontece hoje) daria mais força ao setor. E vale lembrar que as conquistas da entidade são para toda a classe e não apenas para associados.
Como, então, atrair esses agentes para as causas e ações das associações? Dá para unir todas essas vozes embaixo de um mesmo guarda-chuva? Como elas podem somar e não dividir?
São perguntas que o setor precisa responder, para somar e não para dividir. De um lado, os grupos independentes precisam entender o trabalho das entidades, ver sua atuação em Brasília e conhecer as dificuldades e caminhos traçados. Do outro lado (que na verdade é o mesmo), as entidades precisam sentir “o pulso das ruas”, ouvir todo o País e não marginalizar vozes que podem ajudar. O objetivo é somar e ter representatividade. Dividir só vai enfraquecer o setor.
Leia a reportagem completa logo abaixo e também o editorial da semana, que sugere a criação de uma entidade macro para o Turismo, como a US Travel Association, deixando as associações atuais focadas no aspecto técnico e no fortalecimento dos associados. O que você acha da ideia? O que você acha dos grupos de WhatsApp e da atuação das entidades oficiais? Comente aqui.
Alguns desses grupos ou movimentos nascem para resolver problemas pontuais, como o fechamento de uma operadora, e acabam evoluindo para formas mais organizadas, como o caso da Unav. Outros, como o Integração Trade ou o Turismo em Pauta, nasceram na pandemia, e focam na união de esforços para capacitar os agentes e reivindicar melhorias em leis e processos no Turismo.
Há, ainda, os que se organizam em torno de temas ligados à legislação e à forma com que a justiça olha o agenciamento de viagens. É o caso da Protur, que tem perfis no Instagram e Facebook, e gerencia 18 grupos de WhatsApp, e do RespeitAgente, que ergue a bandeira pela responsabilidade solidária proporcional ao trabalho do agente de viagens.
São vozes diversas por todo o País, muitas vezes com as mesmas opiniões, outras vezes encontrando caminhos diferentes para tratar os temas urgentes.
ASSOCIAÇÕES
Na mesma luta, mas consideradas porta-vozes oficiais da categoria, principalmente na hora de dialogar com o governo e representar o segmento, estão as entidades de classe, e elas são muitas: Abav, com representação em todos os Estados, Aviesp (que vota em breve o fim de seu CNPJ e integração à Abav-SP), Abracorp e Avirrp, além de outras que são indiretamente ligadas ao agenciamento, como Braztoa, Ugart, AirTkt. Algumas têm menos associados que os grupos de WhatsApp ou de redes sociais, como a Aviesp, com 200, e Avirrp, com apenas 45, contra 600 do RespeitAgente ou 2,5 mil do Integração Trade. Maior regional da Abav Nacional, a Abav-SP tem cerca de 450 associados.
A opinião dos entrevistados pela Revista PANROTAS é que essa diversidade de vozes é boa para o setor. Quanto mais se falar de Turismo, melhor. Há ressalvas, porém, quanto à efetividade. Para a Abav, representada por Magda Nassar, é preciso falar um só idioma e fortalecer a representatividade na hora de falar com o governo.
Para Bruno Loepert, do RespeitAgente, esses movimentos ou grupos somam às lutas das entidades, e não querem acabar com elas.
A presidente da Abav, Magda Nassar, já havia dito, em entrevista à PANROTAS, que chegar em Brasília falando representar 20 mil agentes (e não 2,2 mil, como acontece hoje) daria mais força ao setor. E vale lembrar que as conquistas da entidade são para toda a classe e não apenas para associados.
Como, então, atrair esses agentes para as causas e ações das associações? Dá para unir todas essas vozes embaixo de um mesmo guarda-chuva? Como elas podem somar e não dividir?
São perguntas que o setor precisa responder, para somar e não para dividir. De um lado, os grupos independentes precisam entender o trabalho das entidades, ver sua atuação em Brasília e conhecer as dificuldades e caminhos traçados. Do outro lado (que na verdade é o mesmo), as entidades precisam sentir “o pulso das ruas”, ouvir todo o País e não marginalizar vozes que podem ajudar. O objetivo é somar e ter representatividade. Dividir só vai enfraquecer o setor.
Leia a reportagem completa logo abaixo e também o editorial da semana, que sugere a criação de uma entidade macro para o Turismo, como a US Travel Association, deixando as associações atuais focadas no aspecto técnico e no fortalecimento dos associados. O que você acha da ideia? O que você acha dos grupos de WhatsApp e da atuação das entidades oficiais? Comente aqui.