Bruno Hazov   |   10/07/2023 14:07

Projeto propõe criação de parque marinho em Santa Catarina

Empreendimento de R$ 13,9 milhões terá ações para impulsionar o Turismo náutico e subaquático na região


Divulgação/ PM Balneário Piçarras
Projeto registrado no Portal de Investimentos do MTur propõe diversas ações para impulsionar o Turismo náutico e subaquático na região.
Projeto registrado no Portal de Investimentos do MTur propõe diversas ações para impulsionar o Turismo náutico e subaquático na região.
A empresa Blue Reef, do grupo DDL, apresentou um projeto de R$ 13,9 milhões para a revitalização marítima em praias dos municípios de Piçarras e Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina. O projeto, registrado no Portal de Investimentos do MTur, propõe diversas ações para impulsionar o Turismo náutico e subaquático na região.

A proposta inclui metodologias de reconstituição ambiental por meio da criação de um parque marinho que irá aumentar o número de espécies nativas da fauna marinha, com o objetivo de criar roteiros contemplativos de mergulho e também locais específicos para a pesca esportiva. Estima-se que as estruturas irão gerar cerca de 50 vagas de trabalho diretas.

Para criar e manter o parque marinho, a empresa irá instalar quatro estruturas que servirão de base para produzir espécies aquáticas e infraestruturas voltadas para o Turismo náutico e subaquático, com instalação de jardins aquáticos e estruturas submersas, divididas da seguinte forma:

  • Base Turística de Aquicultura Ecológica – Uma estrutura de aquicultura com design esteticamente agradável, para produzir espécies aquáticas locais para reintrodução e aumento da fauna marinha. Principalmente espécies de pesca com alto valor estético e econômico (em sobrepesca em áreas costeiras) e a produção de espécies ornamentais nativas do Norte de Santa Catarina;
  • Base de Mergulho Científico – Instalação de uma base de mergulho scuba técnico/científico para auxílio logístico do monitoramento subaquático e jardinagem subaquática nos jardins marinhos. Incluindo remoção de espécies invasoras da região;
  • Jardins marinhos (Ativo estrutural subaquático) – Usar modelos e estruturas ecologicamente aceitáveis de construção subaquática baseada na Blue Engineering. Criando uma base sólida para aumentar a quantidade de “casas” (habitats, refúgios) para reintroduzir os juvenis de animais marinhos produzidos. Ativos sólidos e pesados que impeçam pesca predatória (redes de fundo e de arrasto). No caso da área de mergulho, as “casas” serão intercaladas com obras de arte para aumentar a complexidade do ambiente e criar atrações subaquáticas para mergulhadores;
  • Apoio logístico de superfície – Montar um modelo flutuante de apoio para receber embarcações e agir como ponto de ancoragem de embarcações próximas aos jardins marinhos. Criando um apoio logístico para uso de embarcações particulares e comerciais durante as visitações dos jardins marinhos.

A empresa prevê um retorno estimado de investimento de R$ 60 milhões após um período de três anos de funcionamento do ativo, sendo R$ 50 milhões de retorno apenas no Parque Marinho e mais R$ 10 milhões por meio do Turismo de mergulho. A empresa ainda aponta que o Turismo de mergulho – ou scuba – é um dos mais lucrativos do mundo, movimentando mais de US$ 1,5 trilhão e com um um dos tíquetes médios de gastos mais altos entre todas as categorias de turistas.

O projeto aguarda investidores interessados em financiar os custos da operação, que será realizada pela Blue Reef, empresa de reconstituição ambiental com foco na restauração e preservação da fauna e flora do meio ambiente marinho e costeiro. Mais detalhes sobre o projeto podem ser encontrados na página oficial do Ministério do Turismo.

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