Catacumba é primeiro parque público concessionado no Rio de Janeiro
Empresa Lagoa Aventuras pagou R$ 350 mil pela outorga; concessão é de 25 anos
Na semana passada, o Parque da Catacumba, na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro, tornou-se o primeiro parque público da cidade concedido à iniciativa privada, a exemplo do que já acontece na capital paulista com os parques do Ibirapuera e Villa-Lobos, entre outros. O novo gestor do parque, a Lagoa Aventuras, vai administrar o espaço por 25 anos, com obrigatoriedade de investir R$ 2,5 milhões nos primeiros dois anos da concessão. A previsão da Lagoa Aventura é investir R$ 8 milhões durante o período de concessão. A empresa pagou R$ 350 mil pela outorga.
A Lagoa Aventuras já operava no parque, explorando atividades de aventura, como o arvorismo, a parede de escalada e o rapel. Agora, assume também os serviços de responsabilidade da prefeitura, como manutenção, paisagismo, limpeza e poda das árvores. Entre as prioridades dos investimentos, estão a reabertura do estacionamento, a construção de um restaurante, lanchonete e quiosque, além do centro de visitação. A entrada continuará gratuita, segundo o contrato.
Entre as novidades previstas para o próximo ano, estão a tirolesa de 350 metros e um museu com a história do local, que já foi uma favela ocupada por dez mil moradores, há 50 anos. Segundo o proprietário da Lagoa Aventura, Gabriel Werneck, a empresa tem interesse em assumir a gestão de outros parques de pequeno porte na cidade, como o Parque Garota de Ipanema, o Parque Chacrinha e o Parque do Grajaú. O Parque da Catacumba possui área de 26,5 hectares, com dois mirantes, 32 esculturas permanentes, cinco praças, um observatório de pássaros e área para prática de tirolesa e arvorismo. Atualmente, o parque recebe, em média, entra 10 mil e 15 mil visitantes por mês.