Karina Cedeño   |   07/06/2017 12:57

Brasil precisa reforçar infraestrutura para grandes congressos

Mostrar o valor do segmento Mice ao setor público pode ser uma alternativa para fortalecê-lo


Jhonatan Soares
Fernando Ribeiro (Netza Comunicação Integrada), Rodrigo Cordeiro (MCI Brasil), Damien Timperio (São Paulo Expo) e Paulo Octávio (Reed Exhibitions) participam de debate no Congresso Mice Brasil
Fernando Ribeiro (Netza Comunicação Integrada), Rodrigo Cordeiro (MCI Brasil), Damien Timperio (São Paulo Expo) e Paulo Octávio (Reed Exhibitions) participam de debate no Congresso Mice Brasil
Os centros de convenções brasileiros estão prontos para receber congressos de grande porte? Na opinião do diretor geral do São Paulo Expo, Damien Timperio, não.

“O Brasil ainda se vê diante da falta de equipamentos específicos para a organização de congressos e da dificuldade de encontrar centros de convenções com infraestrutura adequada para congressos de grande porte”, destaca Timperio.

Segundo ele, para resolver a questão é preciso mostrar o valor do segmento Mice ao setor público. “O Mice representa hoje 5% do PIB no Brasil, mas ainda não somos uma indústria forte aos olhos do setor público justamente por não conseguirmos apresentar a ele - de forma eficiente - o nosso poder econômico. No Exterior o segmento de Mice é forte justamente porque o setor público está envolvido nele, de forma a fortalecer seus impactos econômicos”, salienta Octávio.

Para o sócio-diretor da Netza Comunicação Integrada, Fernando Ribeiro, é preciso que as grandes associações, como a Associação de Marketing Promocional (Ampro), tenham uma atuação mais forte para resolver estas questões. “É papel das grandes associações aumentar a força do setor e exigir um trabalho melhor por parte dele”, destacou Ribeiro.

O debate, que também contou com a participação do diretor de congressos da MCI Group, Rodrigo Cordeiro, foi promovido durante o Congresso Mice Brasil, que acontece hoje no Centro de Convenções Rebouças (SP).

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