Biaphra Galeno   |   25/02/2013 12:25

Receita de viagens corporativas cresce 80% em 7 anos

Os gastos realizados por viajantes corporativos vão muito bem, obrigado. De acordo com dados da Associação Latino-americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), somente no ano passado, o gasto deste segmento com hospedagem, alimentação, locação de automóveis

Os gastos realizados por viajantes corporativos vão muito bem, obrigado. De acordo com dados da Associação Latino-americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), somente no ano passado, o gasto deste segmento com hospedagem, alimentação, locação de automóveis, agenciamento e tecnologia, itens que compõem os Indicadores Econômicos de Viagens Corporativas, o IEVC Ampliado, foi de R$ 32,3 bilhões. Se levado em consideração o ano de 2011, o crescimento é de 12,88%. Se for analisado a partir de 2006, a alta é de 80,17%.

O estudo foi realizado pela Alagev e tem correalização do Senac-SP. Os dados coletados são quantitativos e qualitativos. “Está mais do que provado que a TMC é o canal mais seguro. O retorno é diferente do que é aplicado em turismo”, disse a presidente da Alagev, Viviânne Martins, durante o Lacte 8, realizado no Grand Hyatt São Paulo.

O professor Hildemar Brasil, do Instituto de Hospitalidade, Lazer e Turismo, destacou a importância do viajante corporativo. “Em momentos conturbados para a economia, o setor corporativo continua a viajar, tanto é que, se excluirmos este segmento, os números da receita das viagens como um todo caem pela metade.”

Para o presidente da Abracorp, Edmar Bull, a capacitação foi um dos diferenciais apresentados pelos índices do segmento. “O número de empregos no setor não aumentou, muito por conta do crescimento da tecnologia (18%). Isso quer dizer que, em muitas agências, o volume de produção aumentou, muitas vezes, em duas ou três vezes por gestor.”

A participação relativa dos segmentos corporativos na receita total do estudo data que o setor aéreo domina o IEVC Ampliado, com 45,5%; seguido de hospedagem, com 35,4%; locação de automóveis, com 7,17%; alimentação, com 5,1%; agenciamento, com 4,8%; e tecnologia, com 2,2%.

Quando se toma por base o IEVC Tradicional, que não leva em conta agenciamento e tecnologia, os números mudam e a receita fica em R$ 28,3 bilhões.

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