Alatur e BTI falam sobre contrato da HRG Brasil
Alatur, HRG e BTI explicam como foi a venda da concessão de contrato que a BTI tinha com a HRG e que agora é da Alatur
Ricardo Ferreira e Marcos Balsamão, diretores da Alatur, Nelson Spielmann, diretor da BTI, e Adrian Woodward, diretor de Fornecedores e Alianças da HRG, na Inglaterra, e Peter O. Vargas, vice-presidente da HRG para a América Latina, receberam a reportagem da PANROTAS, na sede da BTI, na capital paulista, para explicar a transação que transfere para a Alatur toda a carteira de clientes corporativos da HRG Brasil, conforme noticiado hoje cedo pelo Portal PANROTAS.
Confira a seguir, os principais aspectos da negociação, que faz do Grupo Alatur, segundo Ricardo Ferreira, a número dois em viagens corporativas no Brasil, atrás apenas da Carlson Wagonlit Travel. Tanto a Alatur quanto a BTI são só elogios um ao outro. “É uma honra passar o bastão para uma empresa como a Alaur”, disse Spielmann. “Não queríamos nada pequeno nessa fase de nossa trajetória. É uma honra fazermos negócio com um ícone de viagens corporativas que é a BTI, com seus 44 anos de história”, disse Ferreira.
POR QUE VENDER DEPOIS DE 44 ANOS?
Empresa fundada há 44 anos como American Lloyd, depois BTI e por fim HRG Brasil (há cinco anos), pelas famílias Danielides e Spielmann, a BTI não foi vendida. Continua existindo e pertencendo às duas famílias. O que foio vendido pela BTI à Alatur foi o contrato com a HRG. Agora, a Alatur tem o direito de explorar essa carteira de clientes, a maioria contas globalizadas.
Segundo Nelson Spielmann, a decisão de vender essa concessão com a HRG deve-se à tendência do mercado atual, quando empresas maiores têm mais chances no mercado. “A crise mundial afeta as viagens, não há dúvidas, e houve um desestímulo de nossa parte. Nos retiramos de forma positiva”, disse Spielmann, que nada mais tem a ver com a HRG Brasil. Segundo ele, uma das condições do acordo com a Alatur é o aproveitamento dos mais de 220 funcionários da HRG Brasil.
POR QUE COMPRAR?
O diretor do Grupo Alatur, Ricardo Ferreira, acredita que a médio prazo “poucas players vão sobreviver e a Alatur será um deles no segmento de travel management companies”. Escala é um dos diferenciais desse segmento.
“Sentimos que essse era o momento de darmos esse salto, o que nos coloca como número dois no Brasil, atrás apenas da Carlson Wagonlit. Estamos nos preparando desde 1997”, disse ele, referindo-se ao momento em que a Alatur ganhou novos sócios, entre eles Ferreira e Marcos Balsamão, que se uniram a Francisco Carpinelli. Hoje a Alatur é 100% dos três empresários, que já adquiraram duas empresas anteriormente: Weego e BSP (esta no mês passado).
No ano passado o Grupo Alatur vendeu R$ 48 milhões em passagens aéreas internacionais (sem Gol e Tam), segundo estudo publicado no início de janeiro pelo Jornal PANROTAS. A HRG Brasil vendeu R$ 40 milhões, pelos mesmos critérios.
BTI
A BTI continua como agência de viagens de pequeno porte, atendendo ao segmento de lazer. Outros planos serão anunciados em breve, segundo Phelipe Spielmann, que durante seis meses permancece como consultor da Alatur/HRG Brasil. “Estamos pensando no que fazer. O lazer será preservado”, disse.
FUNCIONÁRIOS
O Grupo Alatur hoje conta com 515 funcionários. A BTI/HRG tem cerca de 220. Todos poderão ser aproveitados, pois Ferreira disse que em sua avaliação são melhores que a média do mercado. Como são duas empresas separadas (BTI e Alatur) eles têm de se desligar de uma e serem recontratados pela Alatur. Ferreira acredita que todos serão aproveitados e a permanência seguirá os critérios de qualquer empresa: eficiência, relação com clientes, produtividade etc. A Alatur/HRG Brasil funcionará no centro da cidade. A Alatur já está reformando o 35o andar do Edifício Itália, onde funcionava a Rextur (que se mudou para o 14o). A mudança deve levar três meses.
MARCAS
O Grupo Alatur passa a ser multimarcas e a marca HRG Brasil ficará com contas globalizadas, que demandam mais tecnologia e mais estrutura. A marca Alatur fica com o middle market.
CLIENTES HRG BRASIL
Ricardo Ferreira acredita que todos eles ficarão na empresa, mesmo depois da troca de controle. Isso teria ocorrido, segundo ele, na compra das empresas de viagens corporativas Weego e BSP.
FAVECC OU TMC BRASIL
A Alatur é associada Favecc. A BTI/HRG é da TMC Brasil. Isso ainda não foi discutido entre os sócios e há opiniões favoráveis a todas as possibilidades. Nelson Spielmann disse que enviou comunicado às demais agências da TMC Brasil anunciando que sairá da prresidência da entidade. Um novo presidente será eleito nos próximos dias.
DÍVIDAS
Qualquer passivo que a HRG Brasil/BTI tenha no mercado fica com a BTI. A Alatur está comprando uma concessão de uso da carteira comercial da HRG no Brasil, que estava com a BTI.
VALORES
Não foram revelados os valores pagos pela Alatur à BTI pela compra dessa concessão.
GANHA-GANHA
Segundo Adrian Woodward, a solução encontrada foi bem vista pela HRG. “É um cenário de ganha-ganha”, disse ele, que com isso tem a empresa posicionada como número dois no Brasil, ganhando o mesmo destaque que tem na Argentina e no México, os três pilares da América Latina. A HRG está em 15 países da região.
PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA
A HRG global manifestou, em contrato, interesse em comprar participação minoritária na Alatur, o que, de acordo com Woodward, mostraria sua aposta e comprometimento com o mercado, além de satisfação com a nova parceria. A Alatur tem 12 meses para estudar uma proposta. Segundo Ricardo Ferreira, ter esse investimento, que foi oferecido pela HRG, ajudaria no aprimoramento ainda mais rápido dos níveis dos processos de gestão da Alatur/HRG Brasil. De acordo com Marcos Balsamão, trata-se de uma operação bastante complexa, mas a Alatur preparou-se para este salto. E este foi o momento oportuno.
Conheça o Grupo Alatur no www.alatur.com.br.
Confira a seguir, os principais aspectos da negociação, que faz do Grupo Alatur, segundo Ricardo Ferreira, a número dois em viagens corporativas no Brasil, atrás apenas da Carlson Wagonlit Travel. Tanto a Alatur quanto a BTI são só elogios um ao outro. “É uma honra passar o bastão para uma empresa como a Alaur”, disse Spielmann. “Não queríamos nada pequeno nessa fase de nossa trajetória. É uma honra fazermos negócio com um ícone de viagens corporativas que é a BTI, com seus 44 anos de história”, disse Ferreira.
POR QUE VENDER DEPOIS DE 44 ANOS?
Empresa fundada há 44 anos como American Lloyd, depois BTI e por fim HRG Brasil (há cinco anos), pelas famílias Danielides e Spielmann, a BTI não foi vendida. Continua existindo e pertencendo às duas famílias. O que foio vendido pela BTI à Alatur foi o contrato com a HRG. Agora, a Alatur tem o direito de explorar essa carteira de clientes, a maioria contas globalizadas.
Segundo Nelson Spielmann, a decisão de vender essa concessão com a HRG deve-se à tendência do mercado atual, quando empresas maiores têm mais chances no mercado. “A crise mundial afeta as viagens, não há dúvidas, e houve um desestímulo de nossa parte. Nos retiramos de forma positiva”, disse Spielmann, que nada mais tem a ver com a HRG Brasil. Segundo ele, uma das condições do acordo com a Alatur é o aproveitamento dos mais de 220 funcionários da HRG Brasil.
POR QUE COMPRAR?
O diretor do Grupo Alatur, Ricardo Ferreira, acredita que a médio prazo “poucas players vão sobreviver e a Alatur será um deles no segmento de travel management companies”. Escala é um dos diferenciais desse segmento.
“Sentimos que essse era o momento de darmos esse salto, o que nos coloca como número dois no Brasil, atrás apenas da Carlson Wagonlit. Estamos nos preparando desde 1997”, disse ele, referindo-se ao momento em que a Alatur ganhou novos sócios, entre eles Ferreira e Marcos Balsamão, que se uniram a Francisco Carpinelli. Hoje a Alatur é 100% dos três empresários, que já adquiraram duas empresas anteriormente: Weego e BSP (esta no mês passado).
No ano passado o Grupo Alatur vendeu R$ 48 milhões em passagens aéreas internacionais (sem Gol e Tam), segundo estudo publicado no início de janeiro pelo Jornal PANROTAS. A HRG Brasil vendeu R$ 40 milhões, pelos mesmos critérios.
BTI
A BTI continua como agência de viagens de pequeno porte, atendendo ao segmento de lazer. Outros planos serão anunciados em breve, segundo Phelipe Spielmann, que durante seis meses permancece como consultor da Alatur/HRG Brasil. “Estamos pensando no que fazer. O lazer será preservado”, disse.
FUNCIONÁRIOS
O Grupo Alatur hoje conta com 515 funcionários. A BTI/HRG tem cerca de 220. Todos poderão ser aproveitados, pois Ferreira disse que em sua avaliação são melhores que a média do mercado. Como são duas empresas separadas (BTI e Alatur) eles têm de se desligar de uma e serem recontratados pela Alatur. Ferreira acredita que todos serão aproveitados e a permanência seguirá os critérios de qualquer empresa: eficiência, relação com clientes, produtividade etc. A Alatur/HRG Brasil funcionará no centro da cidade. A Alatur já está reformando o 35o andar do Edifício Itália, onde funcionava a Rextur (que se mudou para o 14o). A mudança deve levar três meses.
MARCAS
O Grupo Alatur passa a ser multimarcas e a marca HRG Brasil ficará com contas globalizadas, que demandam mais tecnologia e mais estrutura. A marca Alatur fica com o middle market.
CLIENTES HRG BRASIL
Ricardo Ferreira acredita que todos eles ficarão na empresa, mesmo depois da troca de controle. Isso teria ocorrido, segundo ele, na compra das empresas de viagens corporativas Weego e BSP.
FAVECC OU TMC BRASIL
A Alatur é associada Favecc. A BTI/HRG é da TMC Brasil. Isso ainda não foi discutido entre os sócios e há opiniões favoráveis a todas as possibilidades. Nelson Spielmann disse que enviou comunicado às demais agências da TMC Brasil anunciando que sairá da prresidência da entidade. Um novo presidente será eleito nos próximos dias.
DÍVIDAS
Qualquer passivo que a HRG Brasil/BTI tenha no mercado fica com a BTI. A Alatur está comprando uma concessão de uso da carteira comercial da HRG no Brasil, que estava com a BTI.
VALORES
Não foram revelados os valores pagos pela Alatur à BTI pela compra dessa concessão.
GANHA-GANHA
Segundo Adrian Woodward, a solução encontrada foi bem vista pela HRG. “É um cenário de ganha-ganha”, disse ele, que com isso tem a empresa posicionada como número dois no Brasil, ganhando o mesmo destaque que tem na Argentina e no México, os três pilares da América Latina. A HRG está em 15 países da região.
PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA
A HRG global manifestou, em contrato, interesse em comprar participação minoritária na Alatur, o que, de acordo com Woodward, mostraria sua aposta e comprometimento com o mercado, além de satisfação com a nova parceria. A Alatur tem 12 meses para estudar uma proposta. Segundo Ricardo Ferreira, ter esse investimento, que foi oferecido pela HRG, ajudaria no aprimoramento ainda mais rápido dos níveis dos processos de gestão da Alatur/HRG Brasil. De acordo com Marcos Balsamão, trata-se de uma operação bastante complexa, mas a Alatur preparou-se para este salto. E este foi o momento oportuno.
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