Abav Nacional é contra taxa de conexão nos aeroportos
A Abav Nacional, representada por seu presidente, Antonio Azevedo, encaminhou documento oficial ao ministro do Turismo, Gastão Vieira, mostrando-se contra a decisão da Infraero de iniciar uma cobrança adicional que incide sobre os passageiros que estiverem em voos de conexão.
A Abav Nacional, representada por seu presidente, Antonio Azevedo (foto), encaminhou documento oficial ao ministro do Turismo, Gastão Vieira, mostrando-se contra a decisão da Infraero de iniciar uma cobrança adicional que incide sobre os passageiros que estiverem em voos de conexão. De acordo com a resolução 274 da Anac, a cobrança será iniciada a partir do dia 19 deste mês e a taxa poderá variar entre R$ 3 e R$ 7, sendo que a maioria dos aeroportos aplicam a taxa máxima.
“Somos totalmente contrários não apenas pelo momento impróprio para tal, mas porque esta medida vai onerar ainda mais as tarifas das passagens aéreas, penalizando especialmente as populações das cidades mais remotas e carentes de infraestrutura de mobilidade, que não têm voos diretos, sendo os usuários obrigados a efetuar diversas conexões para chegar aos seus destinos finais”, explica Azevedo.
“Neste sentido, contamos com a sensibilidade do ministro Gastão para que encaminhe nossa correspondência às autoridades responsáveis, como a Secretaria da Aviação Civil, para que esta absurda taxa seja imediatamente revogada, evitando mais um fator de desagrado e revolta dos usuários do transporte aéreo, que sofrem em aeroportos, na sua maioria, precários”, finaliza.
Em resposta e apoio à solicitação de Azevedo, o ministro garantiu que levará o assunto aos órgãos competentes.
O OUTRO LADO
O Portal PANROTAS publicou, na semana passada, uma nota sobre a taxa e o repudio do presidente da Fenactur, Michel Tuma Ness, em relação a ela. Em um dos comentários, o diretor executivo da Associação Nacional dos Empregados da Infraero, Alex Fabiano Costa, disse em letras garrafais que a taxa “será paga exclusivamente pelas empresas aéreas” e que há “desinformação” sobre o assunto.
Confira a íntegra do comentário:
“Uma pena essa desinformação à sociedade. A tarifa de conexão foi criada pela Anac para beneficiar primeiramente aos novos operadores privados, por ocasião das concessões e, somente agora, alguns outros aeroportos administrados pela estatal também receberão essa tarifa que SERÁ PAGA EXCLUSIVAMENTE PELAS EMPRESAS AÉREAS. O ministro da SAC/PR havia prometido que não haveria repasse nas passagens. Seria justo sacrificar ainda mais a Infraero? Conheçam-nos e nos ajudem a cobrar do governo mais eficiência no setor.”
“Somos totalmente contrários não apenas pelo momento impróprio para tal, mas porque esta medida vai onerar ainda mais as tarifas das passagens aéreas, penalizando especialmente as populações das cidades mais remotas e carentes de infraestrutura de mobilidade, que não têm voos diretos, sendo os usuários obrigados a efetuar diversas conexões para chegar aos seus destinos finais”, explica Azevedo.
“Neste sentido, contamos com a sensibilidade do ministro Gastão para que encaminhe nossa correspondência às autoridades responsáveis, como a Secretaria da Aviação Civil, para que esta absurda taxa seja imediatamente revogada, evitando mais um fator de desagrado e revolta dos usuários do transporte aéreo, que sofrem em aeroportos, na sua maioria, precários”, finaliza.
Em resposta e apoio à solicitação de Azevedo, o ministro garantiu que levará o assunto aos órgãos competentes.
O OUTRO LADO
O Portal PANROTAS publicou, na semana passada, uma nota sobre a taxa e o repudio do presidente da Fenactur, Michel Tuma Ness, em relação a ela. Em um dos comentários, o diretor executivo da Associação Nacional dos Empregados da Infraero, Alex Fabiano Costa, disse em letras garrafais que a taxa “será paga exclusivamente pelas empresas aéreas” e que há “desinformação” sobre o assunto.
Confira a íntegra do comentário:
“Uma pena essa desinformação à sociedade. A tarifa de conexão foi criada pela Anac para beneficiar primeiramente aos novos operadores privados, por ocasião das concessões e, somente agora, alguns outros aeroportos administrados pela estatal também receberão essa tarifa que SERÁ PAGA EXCLUSIVAMENTE PELAS EMPRESAS AÉREAS. O ministro da SAC/PR havia prometido que não haveria repasse nas passagens. Seria justo sacrificar ainda mais a Infraero? Conheçam-nos e nos ajudem a cobrar do governo mais eficiência no setor.”