Sea World encerra "saltos, beijos e danças" de orcas
O Sea World irá extinguir os shows de baleias de todos os seus 11 parques. O diretor executivo da companhia, Joel Manby, afirmou ao Bloomberg que as orcas não vão mais “posar, dançar ou se beijar” em qualquer apresentação.
O Sea World irá extinguir os shows de baleias de todos os seus parques. O diretor executivo da companhia, Joel Manby, afirmou à Bloomberg que as orcas não vão mais “posar, dançar ou se beijar” em qualquer apresentação.
O executivo aponta que as performances serão, digamos, educacionais e irão focar na natureza do animal, como em ações que fazem em seu habital natural, a exemplo da comunicação entre si e a procura por comida em ambientes que lembram a costa da América do Sul ou do norte da Califórnia.
“Pense no Discovery Chanel, pense no Nat Geo, pense em um documentário realmente bom sobre a natureza que é educacional, mas fascinante. É divertido porque é fascinante, não porque eles estão pulando cinco vezes ao som de uma bela música”, explicou Manby.
Após perder público com o lançamento do documentário Blackfish, que denuncia maus tratos às baleias do complexo, o Sea World anunciou medidas como a interrupção de reprodução das espécies em seus parques.
Como resposta, a empresa tem investido em atrações mais convencionais, como a montanha-russa Mako, inspirada em um tubarão, que tem previsão de inauguração em 10 de junho deste ano. A construção de parques próximos às dependências dos parques e a criação de atrações que mostrem as orcas como criaturas do mar são algumas das estratégias de Manby.
Para conquistar o público da concorrência, Manby tem a seu favor a “arma” do preço. Um ingresso diário para o Sea World Diego custa a bagatela de US$ 69, enquanto na unidade de Orlando, as cifras são de US$ 79. Por outro, no Magic Kingdom, da Disney, em Orlando, o valor para um dia chega a US$ 168.