Biaphra Galeno   |   11/03/2013 13:08

Reunião marca início de ações da N. Zelândia no País

O governo neozelandês busca maior aproximação com o mercado brasileiro, assim como diversos países o fizeram ao longo dos últimos anos. Uma diferença, porém, mostrou-se efetiva para os operadores e representante de agências de viagens de luxo que participaram de uma reunião.

O governo neozelandês busca maior aproximação com o mercado brasileiro, assim como diversos países o fizeram ao longo dos últimos anos. Uma diferença, porém, mostrou-se efetiva para os operadores e representantes de agências de viagens de luxo que participaram de uma reunião realizada hoje em São Paulo: a presença do primeiro-ministro do país: John Key.

O encontro teve o objetivo de conhecer a demanda do mercado, de lazer e luxo, e as possibilidades para incrementar o número de visitantes brasileiros ao país, cerca de três mil ao ano. Queensberry, Tereza Perez Tours, Designer, Kangaroo Tours, além de Braztoa e Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) apresentaram suas sugestões ao governo neozelandês.

O presidente da Braztoa, Marco Ferraz, afirma que é sempre bom receber um novo destino interessado em trabalhar no mercado brasileiro. “É um privilégio receber políticos dessa alçada. Reuniões com o trade são importantes porque sabemos os atalhos do mercado.” Ele acredita que se a Nova Zelândia fizer treinamentos junto ao trade, com antecedência mínima de seis meses, algo que a Etihad tem feito, os resultados positivos são certos.

John Key, por sua vez, disse que uma das possibilidades para desenvolver o turismo entre os dois países seria a criação de um voo partindo de Auckland, maior cidade da Nova Zelândia, passando por Santiago e com chegada a São Paulo. A diretora da Designer, Olga Arima, discordou. “Para nós, seria interessante um voo direto porque o fluxo de passageiros para São Paulo é maior.” E continuou: “Temos voos para América do Norte, Europa, Oriente-Médio e África, mas não temos para a Oceania. Essa é a possibilidade de oferecer algo novo para o mercado”.

Ferraz lembrou o início das operações da Turkish no Brasil. “Eles começaram com um voo Istambul-Dakar (Senegal)-São Paulo e, em menos de um ano, viram que o fluxo para São Paulo era muito maior do que para Dakar e tornaram o voo direto entre a Turquia e o Brasil.”

ESCRITÓRIO
Para o diretor do Turismo da Nova Zelândia, Gregg Anderson, que acompanhou toda a reunião, a possibilidade de abrir um escritório na América Latina depende do fluxo de passageiros entre os destinos, assim como um voo diário. “Temos, atualmente, um escritório em Los Angeles, responsável por toda a América. Conforme o mercado sul-americano ficar mais consistente, poderemos abrir um na América do Sul.”

“A New Zealand Airlines tem um 777 com autonomia para voar de Auckland direto para São Paulo”, ressaltou Ferraz. O presidente da Tereza Perez Tours, Tomas Perez, afirma que um trabalho feito junto ao trade brasileiro trará ganhos para a companhia aérea que operar a rota e, também, para o destino.

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