Intenção de compras de viagens cresce 137% em SP
Uma pesquisa realizada pelo Programa de Administração do Varejo, da Fundação Instituto de Administração, revelou que a intenção de compras, no varejo, de produtos de “Viagens e turismo” entre os paulistanos para o terceiro trimestre de 2014 cresceu 137% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Pesquisa realizada pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (Fia), revelou que a intenção de compras no varejo de produtos de “Viagens e turismo” entre os paulistanos para o terceiro trimestre de 2014 cresceu 137% em comparação ao mesmo período do ano passado. O índice está na contra-mão do varejo, pois de maneira geral, a intenção de compra dos moradores de São Paulo caiu de 50,4% para 46,6% no período analisado.
Na comparação entre o terceiro trimestre de 2014 e de 2013, o crescimento de “Viagens e turismo” foi o maior entre os 13 itens analisados. Quando comparado com o trimestre passado, o quesito teve a segunda maior alta (20,8%), atrás apenas de “Imóveis”, que registrou alta de 125%. O item também figura na segunda colocação entre os mais citados, com 12,8% de intenções de compras entre os entrevistados, perdendo apenas para “Vestuário e calçados”, que foi citado por 20,8% das pessoas.
Ao analisar a intenção de compras pela internet entre julho e setembro, todos os itens avaliados registraram queda em comparação com os mesmos meses de 2013, inclusive o item dedicado ao turismo, que teve baixa de 28,3%. Entretanto, o comparativo com os últimos três meses permaneceu estável, com queda de 0,2%. A intenção geral de compras pela internet caiu de 89,9% para 84,7% entre o terceiro trimestre deste ano e do ano anterior.
GASTOS EM QUEDA
Ao contrário da intenção de compras, a intenção de gastos em “Viagens e Turismo” no varejo foi a que mais caiu em comparação ao mesmo período do ano passado, com queda de 36,7%. O gasto médio previsto pelo paulistano para este item, nos próximos três meses, passou de R$ 2,7 mil, registrado entre julho e setembro de 2013, para 1,7 no atual trimestre. Entretanto, em relação ao último trimestre, a alta foi de 18,5%.
Segundo o diretor-presidente da Fia, Cláudio Felisoni de Angelo, esta disparidade entre intenção de compras e de gastos no setor é decorrente de uma variação no perfil dos gastos da população com renda mais baixa. “Hoje a classe C e a classe D estão deixando de gastar dinheiro em produtos como eletrodomésticos, móveis ou telefonia, para investir em experiências como viagens e educação”, avaliou.
Na comparação entre o terceiro trimestre de 2014 e de 2013, o crescimento de “Viagens e turismo” foi o maior entre os 13 itens analisados. Quando comparado com o trimestre passado, o quesito teve a segunda maior alta (20,8%), atrás apenas de “Imóveis”, que registrou alta de 125%. O item também figura na segunda colocação entre os mais citados, com 12,8% de intenções de compras entre os entrevistados, perdendo apenas para “Vestuário e calçados”, que foi citado por 20,8% das pessoas.
Ao analisar a intenção de compras pela internet entre julho e setembro, todos os itens avaliados registraram queda em comparação com os mesmos meses de 2013, inclusive o item dedicado ao turismo, que teve baixa de 28,3%. Entretanto, o comparativo com os últimos três meses permaneceu estável, com queda de 0,2%. A intenção geral de compras pela internet caiu de 89,9% para 84,7% entre o terceiro trimestre deste ano e do ano anterior.
GASTOS EM QUEDA
Ao contrário da intenção de compras, a intenção de gastos em “Viagens e Turismo” no varejo foi a que mais caiu em comparação ao mesmo período do ano passado, com queda de 36,7%. O gasto médio previsto pelo paulistano para este item, nos próximos três meses, passou de R$ 2,7 mil, registrado entre julho e setembro de 2013, para 1,7 no atual trimestre. Entretanto, em relação ao último trimestre, a alta foi de 18,5%.
Segundo o diretor-presidente da Fia, Cláudio Felisoni de Angelo, esta disparidade entre intenção de compras e de gastos no setor é decorrente de uma variação no perfil dos gastos da população com renda mais baixa. “Hoje a classe C e a classe D estão deixando de gastar dinheiro em produtos como eletrodomésticos, móveis ou telefonia, para investir em experiências como viagens e educação”, avaliou.