Entidades e empresários se unem para reivindicar
Em um momento em que o País pede melhorias e mudanças, seja nas ruas com manifestações ou via reivindicações setoriais, o Turismo está vendo que também precisa se posicionar. Um grupo de empresários e presidentes de entidades do turismo se uniu para criar uma agenda única para a indústrua
Em um momento em que o País pede melhorias e mudanças, seja nas ruas com manifestações ou via reivindicações setoriais, o Turismo está vendo que também precisa se posicionar. A fragmentação da indústria turística, com alguns segmentos contando com quatro ou cinco entidades de classe, nunca favoreceu a união e a adoção de uma agenda única, macro, do ponto de vista empresarial, para fazer a interlocução com as diferentes esferas do governo.
O presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta, analisando conversas que teve isoladamente com algumas lideranças do turismo, sentiu que o momento do Brasil poderia favorecer essa união e o próprio turismo, que ganharia mais peso e organização com todos juntos. Ele teve a ideia, então, de chamar algumas das principais lideranças do turismo brasileiro para uma reunião informal de “primeiras impressões sobre o tema”. A Abav Nacional cedeu o espaço, em sua sede, na capital paulista, e os convidados aderiram à iniciativa e aceitaram de imediato sentar e analisar o quadro atual.
Dessa primeira reunião, realizada nesta segunda-feira, podia-se chegar à conclusão que uma agenda única era inviável e que não adiantaria continuar com a ideia. Mas não foi o que se viu. As lideranças presentes, ao indicarem suas principais questões ou reivindicações, envolvendo o governo federal e os municipais e estaduais, viram que há vários pontos em comum, inclusive com problemas que poderão ser resolvidos entre elas, antes de se chegar com uma proposta aos governantes.
Em uma segunda reunião, mais formal e com os objetivos, definidos hoje, mais claros, o grupo irá decidir os próximos passos, como a lista de prioridades desse primeiro momento e a interlocução com as diferentes esferas do governo.
Muitas decisões do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, contrárias ao Turismo, ocorrem por que há desconhecimento do setor. E porque não há um discurso único, e sim diversas ações de entidades diferentes, lutando por suas causas. Algumas, inclusive, que devem ser continuadas individualmente, pois a ideia do grupo, além da troca de informações entre setores, é a de cuidar de questões abrangentes.
Estiveram presentes na primeira reunião o presidente da Abav Nacional, Antonio Azevedo; o presidente do Fohb, Roberto Rotter; a da Alagev, Viviânne Martins; Marco Ferraz, da Braztoa; Edmar Bull, da Abracorp; Ricardo Domingues e Dilson Fonseca, da Resorts Brasil; Enrico Fermi, da ABIH Nacional; Alexandre Sampaio, da FBHA; Guillermo Alcorta, da PANROTAS; e os empresários Goiaci Alves Guimarães, da Rextur Advance, representando o segmento de consolidação (ele também é ex-presidente da Abav e do Favecc), e Guilherme Paulus, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, órgão de assessoramento da Presidência da República vinculado à SAE e que tem a própria presidenta como presidente do Conselho.
A mediação foi do presidente executivo do SPCVB, Toni Sando. Os presidentes da Abear, Abremar e Sindetur-SP não puderam comparecer devido a viagens. Na segunda reunião, outros setores já deverão integrar o grupo, que ainda vai definir um nome e forma de ação.
Todos concordaram que a iniciativa do presidente da PANROTAS era um passo necessário e importante para o turismo, colocando o desenvolvimento do setor acima do particular e setorial e criando um canal de diálogo mais eficiente com o governo e outras instâncias que vierem a necessitar de uma intermediação única. A divulgação das metas e de outras decisões do grupo deverá ser feita somente mais para frente, quando os dados forem sendo compilados e as reivindicações ganhando um escopo abrangente e consistente.
O sentimento foi de que uma etapa importante do amadurecimento de nossa indústria está começando.
O presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta, analisando conversas que teve isoladamente com algumas lideranças do turismo, sentiu que o momento do Brasil poderia favorecer essa união e o próprio turismo, que ganharia mais peso e organização com todos juntos. Ele teve a ideia, então, de chamar algumas das principais lideranças do turismo brasileiro para uma reunião informal de “primeiras impressões sobre o tema”. A Abav Nacional cedeu o espaço, em sua sede, na capital paulista, e os convidados aderiram à iniciativa e aceitaram de imediato sentar e analisar o quadro atual.
Dessa primeira reunião, realizada nesta segunda-feira, podia-se chegar à conclusão que uma agenda única era inviável e que não adiantaria continuar com a ideia. Mas não foi o que se viu. As lideranças presentes, ao indicarem suas principais questões ou reivindicações, envolvendo o governo federal e os municipais e estaduais, viram que há vários pontos em comum, inclusive com problemas que poderão ser resolvidos entre elas, antes de se chegar com uma proposta aos governantes.
Em uma segunda reunião, mais formal e com os objetivos, definidos hoje, mais claros, o grupo irá decidir os próximos passos, como a lista de prioridades desse primeiro momento e a interlocução com as diferentes esferas do governo.
Muitas decisões do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, contrárias ao Turismo, ocorrem por que há desconhecimento do setor. E porque não há um discurso único, e sim diversas ações de entidades diferentes, lutando por suas causas. Algumas, inclusive, que devem ser continuadas individualmente, pois a ideia do grupo, além da troca de informações entre setores, é a de cuidar de questões abrangentes.
Estiveram presentes na primeira reunião o presidente da Abav Nacional, Antonio Azevedo; o presidente do Fohb, Roberto Rotter; a da Alagev, Viviânne Martins; Marco Ferraz, da Braztoa; Edmar Bull, da Abracorp; Ricardo Domingues e Dilson Fonseca, da Resorts Brasil; Enrico Fermi, da ABIH Nacional; Alexandre Sampaio, da FBHA; Guillermo Alcorta, da PANROTAS; e os empresários Goiaci Alves Guimarães, da Rextur Advance, representando o segmento de consolidação (ele também é ex-presidente da Abav e do Favecc), e Guilherme Paulus, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, órgão de assessoramento da Presidência da República vinculado à SAE e que tem a própria presidenta como presidente do Conselho.
A mediação foi do presidente executivo do SPCVB, Toni Sando. Os presidentes da Abear, Abremar e Sindetur-SP não puderam comparecer devido a viagens. Na segunda reunião, outros setores já deverão integrar o grupo, que ainda vai definir um nome e forma de ação.
Todos concordaram que a iniciativa do presidente da PANROTAS era um passo necessário e importante para o turismo, colocando o desenvolvimento do setor acima do particular e setorial e criando um canal de diálogo mais eficiente com o governo e outras instâncias que vierem a necessitar de uma intermediação única. A divulgação das metas e de outras decisões do grupo deverá ser feita somente mais para frente, quando os dados forem sendo compilados e as reivindicações ganhando um escopo abrangente e consistente.
O sentimento foi de que uma etapa importante do amadurecimento de nossa indústria está começando.