Abrasel teme prejuízos com novo reajuste tributário
O novo aumento de imposto sobre bebidas frias, anunciado pelo governo federal, preocupa a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Segundo seu presidente, Paulo Solmucci
O novo aumento de imposto sobre bebidas frias, anunciado pelo governo federal, preocupa a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Segundo seu presidente, Paulo Solmucci, a venda de bebidas representa entre 40% e 60% do faturamento de bares, restaurantes e lanchonetes e, com o aumento da tributação, os preços deverão ser reajustados, assustando os consumidores.
“Todo o mercado de alimentação fora de casa está apreensivo. Não podemos ser vistos como vilões pelo consumidor, já que somos os principais prejudicados”, explica Solmucci. “Os dois milhões de micro e pequenos empreendedores do nosso setor ainda não sabem se conseguirão se manter com esse aumento. Acreditamos que, no curto prazo, veremos o fechamento de estabelecimentos e aumento do desemprego”, lamenta.
Segundo a Abrasel, em 2013 houve “queda sem precedentes no volume do setor de bebidas frias”, motivado, principalmente, pelo aumento da carga tributária das bebidas em outubro de 2012. Nesta ocasião, os reajustes foram da ordem de 13% para cervejas e 26% para refrigerantes. O presidente da associação lembra que um em cada 12 brasileiros (levando em conta a população economicamente ativa) trabalha em um bar, restaurante, lanchonete e/ou estabelecimentos similares, o que o representa cerca de 8% dos empregados do Brasil. “Somos uma das principais portas de entrada para o mercado de trabalho e um dos setores que mais promove ascensão socioeconômica. Apesar de estar tão presente na vida do brasileiro, o setor de alimentação fora de casa parece invisível aos olhos do poder público”, disse.
“Todo o mercado de alimentação fora de casa está apreensivo. Não podemos ser vistos como vilões pelo consumidor, já que somos os principais prejudicados”, explica Solmucci. “Os dois milhões de micro e pequenos empreendedores do nosso setor ainda não sabem se conseguirão se manter com esse aumento. Acreditamos que, no curto prazo, veremos o fechamento de estabelecimentos e aumento do desemprego”, lamenta.
Segundo a Abrasel, em 2013 houve “queda sem precedentes no volume do setor de bebidas frias”, motivado, principalmente, pelo aumento da carga tributária das bebidas em outubro de 2012. Nesta ocasião, os reajustes foram da ordem de 13% para cervejas e 26% para refrigerantes. O presidente da associação lembra que um em cada 12 brasileiros (levando em conta a população economicamente ativa) trabalha em um bar, restaurante, lanchonete e/ou estabelecimentos similares, o que o representa cerca de 8% dos empregados do Brasil. “Somos uma das principais portas de entrada para o mercado de trabalho e um dos setores que mais promove ascensão socioeconômica. Apesar de estar tão presente na vida do brasileiro, o setor de alimentação fora de casa parece invisível aos olhos do poder público”, disse.