IRRF: Para VP da Braztoa, críticas atrapalham acordo
Depois do presidente do Grupo Schultz, Aroldo Schultz, fazer sua análise sobre o momento atual do Turismo brasileiro, o vice-presidente da Braztoa e diretor da operadora Ambiental, José Zuquim, enviou, pelas redes sociais, uma carta aos operadores de viagens mostrando o outro lado da moeda. Ele dá
Depois do presidente do Grupo Schultz, Aroldo Schultz, fazer sua análise sobre o momento atual do Turismo brasileiro, o vice-presidente da Braztoa e diretor da operadora Ambiental, José Zuquim, enviou, pelas redes sociais, uma carta aos operadores de viagens mostrando o outro lado da moeda. Ele dá uma outra versão para os fatos, valorizando a luta das entidades do setor.
No Facebook, Zuquim pede para que os colegas de Turismo não deem voz e nem fiquem postando artigos ou entrevistas que “comprometem um trabalho árduo e sério ao qual as lideranças do setor estão se dedicando”.
Para ele, não é a hora de jogar toda a luta das lideranças do Turismo (da qual a Braztoa faz parte) fora com posturas “imaturas que geram a mensagem negativa de que não vale a pena levar nosso segmento a sério”.
Leia na íntegra o comunicado:
“Carta aos amigos operadores.
Aqui falo em nome daqueles que tratam nossa atividade com lisura, seriedade, com vocação e sem oportunismos.
Vejo que alguns - muito poucos e barulhentos - estão querendo se aproveitar do momento grave e crítico que estamos vivendo: a crise econômica, o câmbio sem nenhum equilíbrio e o IRRF que foi reeditado neste ano de 2016.
A verdade clara e sem opção, visto que temos conosco os melhores tributaristas e os melhores líderes do setor, é que não devemos agir com falta de equilíbrio. Não devemos falar mais do que sabemos, não devemos propor ações na Justiça antes de esgotar as negociações, que estão duramente caminhando.
Não devemos ficar postando, fazendo artigos, entrevistas que dão visibilidade para um ou outro agente de viagem ou operador, mas que comprometem um trabalho árduo e sério ao qual as lideranças do setor estão se dedicando.
É muito fácil falar: “compra de mim lá fora, paga pra mim lá fora!!!” Para mim, isso é coisa de oportunistas sem nenhum compromisso com a indústria, mas sim preocupado com seu bolso, já que todos nós sofremos com a crise, com o câmbio e com o IRRF.
A nossa atividade merece postura mais profissional, merece o que as verdadeiras lideranças, em silêncio e com atitudes firmes e vontade, estão fazendo.
Poucos sabem, mas essas mesmas entidades em 2010/11 foram as responsáveis pela negociação com o governo que manteve a isenção deste mesmo imposto até 31/12/15. E mais uma vez, os presidentes das entidades estão dia a dia buscando o caminho da vitória, buscando soluções para todos.
Não podemos agora jogar tudo isso fora com posturas inconsequentes e imaturas que geram a mensagem negativa de que não vale a pena levar nosso segmento a sério.
A posição da Braztoa e aqui falo como sócio, em todos os momentos foi chamar os associados para colocá-los a par e discutir rumos. Sempre foi assim e me orgulho de fazer parte dessa história. Quem esteve e participou, viu isso. Os rumos têm sido claros, transparentes, por isso acredito que vamos vencer essa luta.
De que adianta vociferar, falar em mandado de segurança se um dia esse mandado cai e teremos que pagar tudo retroativamente? Posição infeliz! Se nada for resolvido com as ações que nossas lideranças estão propondo, podemos sim ir para o tudo ou nada, mas temos ainda caminhos saudáveis, apesar de duros e tortuosos, mas que são sustentáveis economicamente.”
No Facebook, Zuquim pede para que os colegas de Turismo não deem voz e nem fiquem postando artigos ou entrevistas que “comprometem um trabalho árduo e sério ao qual as lideranças do setor estão se dedicando”.
Para ele, não é a hora de jogar toda a luta das lideranças do Turismo (da qual a Braztoa faz parte) fora com posturas “imaturas que geram a mensagem negativa de que não vale a pena levar nosso segmento a sério”.
Leia na íntegra o comunicado:
“Carta aos amigos operadores.
Aqui falo em nome daqueles que tratam nossa atividade com lisura, seriedade, com vocação e sem oportunismos.
Vejo que alguns - muito poucos e barulhentos - estão querendo se aproveitar do momento grave e crítico que estamos vivendo: a crise econômica, o câmbio sem nenhum equilíbrio e o IRRF que foi reeditado neste ano de 2016.
A verdade clara e sem opção, visto que temos conosco os melhores tributaristas e os melhores líderes do setor, é que não devemos agir com falta de equilíbrio. Não devemos falar mais do que sabemos, não devemos propor ações na Justiça antes de esgotar as negociações, que estão duramente caminhando.
Não devemos ficar postando, fazendo artigos, entrevistas que dão visibilidade para um ou outro agente de viagem ou operador, mas que comprometem um trabalho árduo e sério ao qual as lideranças do setor estão se dedicando.
É muito fácil falar: “compra de mim lá fora, paga pra mim lá fora!!!” Para mim, isso é coisa de oportunistas sem nenhum compromisso com a indústria, mas sim preocupado com seu bolso, já que todos nós sofremos com a crise, com o câmbio e com o IRRF.
A nossa atividade merece postura mais profissional, merece o que as verdadeiras lideranças, em silêncio e com atitudes firmes e vontade, estão fazendo.
Poucos sabem, mas essas mesmas entidades em 2010/11 foram as responsáveis pela negociação com o governo que manteve a isenção deste mesmo imposto até 31/12/15. E mais uma vez, os presidentes das entidades estão dia a dia buscando o caminho da vitória, buscando soluções para todos.
Não podemos agora jogar tudo isso fora com posturas inconsequentes e imaturas que geram a mensagem negativa de que não vale a pena levar nosso segmento a sério.
A posição da Braztoa e aqui falo como sócio, em todos os momentos foi chamar os associados para colocá-los a par e discutir rumos. Sempre foi assim e me orgulho de fazer parte dessa história. Quem esteve e participou, viu isso. Os rumos têm sido claros, transparentes, por isso acredito que vamos vencer essa luta.
De que adianta vociferar, falar em mandado de segurança se um dia esse mandado cai e teremos que pagar tudo retroativamente? Posição infeliz! Se nada for resolvido com as ações que nossas lideranças estão propondo, podemos sim ir para o tudo ou nada, mas temos ainda caminhos saudáveis, apesar de duros e tortuosos, mas que são sustentáveis economicamente.”