Dívida pública brasileira chega a mais de 65% do PIB
Durante o 12° Fórum Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis, realizado pela Associação Brasileira de Locação de Automóveis (Abla) o ex-presidente do Banco Central do Brasil, Gustavo Franco, afirmou que atualmente a dívida pública brasileira equivale a 65% do PIB do País.
Durante o 12° Fórum Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis, realizado pela Associação Brasileira de Locação de Automóveis (Abla), no Hotel Estanplaza, em São Paulo, o ex-presidente do Banco Central do Brasil, Gustavo Franco, afirmou que atualmente a dívida pública brasileira equivale a mais de 65% do PIB do País.
"O governo adquiriu US$ 500 bilhões de dívida pública para fornecer carteiras de empréstimos ao BNDES e a outros bancos públicos, sem contar o acúmulo de reservas internacionais, que cresceu de US$ 200 bilhões, em 2008, para US$ 370 bilhões neste ano. Fatores que, combinados, contribuem para o aumento da inflação e agravam o problema fiscal brasileiro", afirma Franco.
Ele ressalta que, se esta dívida fosse equilibrada com um superávit primário mais elevado, a exemplo do período de 1998 a 2005, quando o superávit primário do País chegava a 3% do valor do PIB ao ano, as consequências do endividamento seriam mais brandas. Neste ano, o superávit está em torno de 0,15% do valor do PIB.
"O primeiro passo para reduzir a dívida pública é vender reservas internacionais e investir em privatizações", conclui o ex-presidente do Banco Central.
"O governo adquiriu US$ 500 bilhões de dívida pública para fornecer carteiras de empréstimos ao BNDES e a outros bancos públicos, sem contar o acúmulo de reservas internacionais, que cresceu de US$ 200 bilhões, em 2008, para US$ 370 bilhões neste ano. Fatores que, combinados, contribuem para o aumento da inflação e agravam o problema fiscal brasileiro", afirma Franco.
Ele ressalta que, se esta dívida fosse equilibrada com um superávit primário mais elevado, a exemplo do período de 1998 a 2005, quando o superávit primário do País chegava a 3% do valor do PIB ao ano, as consequências do endividamento seriam mais brandas. Neste ano, o superávit está em torno de 0,15% do valor do PIB.
"O primeiro passo para reduzir a dívida pública é vender reservas internacionais e investir em privatizações", conclui o ex-presidente do Banco Central.