Alex Souza   |   02/06/2015 17:43

Medida do Grupo Lufthansa não cai bem entre o trade

O Grupo Lufhansa anunciou esta manhã que, a partir de setembro, passará a cobrar uma taxa de € 16 por cada bilhete emitido via GDS. Com a medida, a holding espera ter uma rentabilidade maior a partir da venda de passagens, visto que, segundo

O Grupo Lufhansa anunciou esta manhã que, a partir de setembro, passará a cobrar uma taxa de € 16 por cada bilhete emitido via GDS. Com a medida, a holding espera ter uma rentabilidade maior a partir da venda de passagens, visto que, segundo comunicado, as receitas oriundas da comercialização de bilhetes estaria diminuindo cada vez mais, ao passo que para outros parceiros, como os GDS, estariam crescendo.

A notícia pegou de surpresa e não caiu bem junto a representantes do trade brasileiro. O presidente da Abav Nacional, Antonio Azevedo, disse que a decisão foi unilateral e não favorece o consumidor. “Tudo o que onera o consumidor não é bom. As coisas não podem acontecer assim, de sopetão. Nós estamos conversando com nossos parceiros na Europa para saber se isso afeta as leis do consumidor de lá”, comentou o dirigente, alegando que, no caso do mercado brasileiro, as portarias da Anac talvez não permitam a inclusão desta taxa na composição do bilhete.

O presidente da Abracorp, Edmar Bull, acredita que a companhia deveria ter consultado as entidades representativas. “Nós [as agências corporativas] teríamos também de desenvolver os sistemas novamente para implementar essas taxas, o que não ocorre do dia para a noite.”

Uma fonte ligada o mercado de GDS disse ao Portal PANROTAS que as empresas de distribuição ainda estão assimilando a informação e estudando para saber se a medida fere cláusulas contratuais e legislações, bem como se é definitiva ou se há espaço para conversas entre todos os envolvidos.

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