Especialistas comentam o que falta para Rio 2016
Na avaliação de um britânico e um suíço, dois povos que são conhecidos pela pontualidade, o Rio de Janeiro está com cronograma atrasado no que diz respeito às Olimpíadas, ainda mais faltando cerca de 16 meses para o evento. E não falamos apenas da infraestrutura
Na avaliação de um britânico e um suíço, dois povos que são conhecidos pela pontualidade, o Rio de Janeiro está com cronograma atrasado no que diz respeito às Olimpíadas, ainda mais faltando cerca de 16 meses para o evento. E não falamos apenas da infraestrutura. “Estive aqui na Copa do Mundo e estou aqui há três dias e o que posso sentir é que a cidade está muito atrasada no trabalho de marketing”, afirmou o presidente da MCI, Roger Tondeurs, que participou através de consultorias da organização das Olimpíadas de Londres e da Austrália.
Para o britânico Chris Lynn, vice-presidente da América do Norte e Mercados Emergentes da London & Partners, o que está faltando à cidade é um plano de mídia mais abrangente, focando principalmente os mercados internacionais. Ele sugere ainda que o Rio forme “uma cultura de voluntariado para criar orgulho dos moradores”.
Já Roger Tondeurs (foto) foi mais enfático em apontar as deficiências da capital fluminense. Para ele, a cidade deveria ter um plano de negócios.
“Se pudesse dar alguma sugestão, diria que o ideal é criar um plano de negócios desde já visando os próximos anos; depois transformar em plano de ações e quantificar; a partir daí nomear essas ações para saber quem ficará com essas funções e uma pessoa para cobrar e, principalmente, monitorar se essas ações estão sendo feitas”, concluiu. Na concepção dele, o plano deve contar com patrocínios e parceiros, principalmente na busca por recursos, e é preciso uma equipe séria e comprometida com os objetivos.
Ambos estiveram no painel que contou com a presença do seubsecrerário municipal de turismo, Philipe Campelo, que falou promoção da cidade do Rio e do Rio.
Para o britânico Chris Lynn, vice-presidente da América do Norte e Mercados Emergentes da London & Partners, o que está faltando à cidade é um plano de mídia mais abrangente, focando principalmente os mercados internacionais. Ele sugere ainda que o Rio forme “uma cultura de voluntariado para criar orgulho dos moradores”.
Já Roger Tondeurs (foto) foi mais enfático em apontar as deficiências da capital fluminense. Para ele, a cidade deveria ter um plano de negócios.
“Se pudesse dar alguma sugestão, diria que o ideal é criar um plano de negócios desde já visando os próximos anos; depois transformar em plano de ações e quantificar; a partir daí nomear essas ações para saber quem ficará com essas funções e uma pessoa para cobrar e, principalmente, monitorar se essas ações estão sendo feitas”, concluiu. Na concepção dele, o plano deve contar com patrocínios e parceiros, principalmente na busca por recursos, e é preciso uma equipe séria e comprometida com os objetivos.
Ambos estiveram no painel que contou com a presença do seubsecrerário municipal de turismo, Philipe Campelo, que falou promoção da cidade do Rio e do Rio.