Trade dos EUA questiona veto de eletrônicos para Europa
A possibilidade de os Estados Unidos ampliarem a proibição do uso de eletrônicos a bordo para países da Europa não repercutiu nada bem com o trade local. O vice-presidente executivo de Relações Públicas da U.S. Travel Association, Jonathan Grel
A possibilidade de os Estados Unidos ampliarem a proibição do uso de eletrônicos a bordo para países da Europa não repercutiu nada bem com o trade local. Após o país, assim como o Reino Unido, incluir dez nações do Oriente Médio e da África na “lista negra”, o Departamento de Segurança Interna (DHS, em inglês) sinalizou na semana passada o banimento de alguns aparelhos em voos a partir do continente europeu.
Para o vice-presidente executivo de Relações Públicas da U.S. Travel Association, Jonathan Grella, a medida, que tem como objetivo número um coibir o terrorismo, precisa ser explicada com clareza.
“É criticamente importante que o governo dos Estados Unidos comunique claramente os detalhes dessa nova política e os motivos de serem necessários [...] procurar protocolos que neutralizem ameaças enquanto minimizam a disrupção para viajantes de negócio e de lazer”, afirmou em nota.
A resposta do DHS veio da seguinte forma: “nenhuma decisão foi feita em expandir a restrição em aparelhos eletrônicos de grande porte nas cabines de aviões. Porém, está sob análise. O DHS continua a avaliar o ambiente de ameaça e irá fazer mudanças quando necessário para manter os viajantes aéreos seguros.”
Grella elogiou o posicionamento de companhias aéreas que agiram rapidamente para minimizar o inconveniente. É o caso da Qatar Airways, que disponibilizou gratuitamente notebooks para seus viajantes.
Outras entidades norte-americanas, como a Global Business Travel Association (GBTA) e a Association of Corporate Travel Executives compartilham o mesmo questionamento da U.S. Travel Association.