Futurista abre Fórum Alatur e faz pensar
O futurista Graeme Codrington abriu o sexto Fórum Alatur, que ocorre pela primeira vez no Royal Palm Plaza, em Campinas (SP), pedindo que os participantes abram olhos e mentes em relação ao futuro e aprendam a desaprender, pois nada do que os trouxe até aqui (ou quase nada) servirá daqui para frente
CAMPINAS – O futurista Graeme Codrington abriu o sexto Fórum Alatur, que ocorre pela primeira vez no Royal Palm Plaza, em Campinas (SP), pedindo que os participantes abram olhos e mentes em relação ao futuro e aprendam a desaprender, pois nada do que os trouxe até aqui (ou quase nada) servirá daqui para frente, nesse momento histórico em que o mundo muda radicalmente e a própria história toma um rumo completamente novo.
Sul-africano, Codrington ainda brincou com o fato de o Brasil estar recebendo a Copa logo após o seu país: “nos sentíamos exatamente assim: vamos passar vergonha ou fazer bonito para o mundo? E sei que vocês devem estar pensando: se a África do Sul realizou a Copa, nós também vamos”.
“Sabemos que a tecnologia está mudando e já mudou muita coisa. Vemos isso. Mas acho que a maioria não tem consciência do impacto e da magnitude desta mudança. Por isso é importante desaprender para reaprender”, disse, lembrando que estamos em um período de transição (entre o antigo e o novo) e não adianta pensar que o momento é passageiro e tudo voltará a ser como antes. “Não tem volta. Podemos ter os melhores governantes, a economia pode melhorar mundialmente, podemos consertar várias coisas, mas o mundo não será mais o mesmo”.
O futurista usou quatro pilares para destacar as mudanças, quase todas tendo a tecnologia como costura: o mundo, o local de trabalho, o consumidor e a força de trabalho. A complexidade do mundo atual nessas áreas, segundo ele, é permanente.
O mundo: a tecnologia está transformando o mundo, mas estamos preparados para quando os computadores passarem a decidir por nós, como no caso do carro sem motorista?
O cliente: como desenhar seu negócio agora que você e o cliente sabem tudo. Não há mais perguntas hipotéticas e mistérios com a busca na internet, com a realidade aumentada, com o óculos do Google... “Saber mais que o cliente não será mais diferencial”, garante.
O local de trabalho: há quem queira trabalhar de casa, de longe, em ambientes virtuais, horários alternativos... O futurista ficou surpreso ao descobrir que a plateia não conhecia os sites Elance e Fiverr, de contrato de trabalho à distância, mas depois revelou que é assim no mundo todo. “Estejam antenados. Tragam as novidades e os jovens para suas empresas. Aprendam a aprender com a diversidade, que torna o ambiente de trabalho mais complexo. É frustrante ter no trabalho pessoas que pensam o mundo de forma diferente de você. Desaprenda e aprenda com a nova geração”.
A força de trabalho: os nativos no mundo digital (vale lembrar que os smartphones têm apenas nove anos e o ipad quatro) têm de conviver com os velhos. Nunca houve tantos idosos no mundo. O número de pessoas com mais de 80 anos é de 164 milhões, a metade de todos os maiores de 80 que já existiram na Terra até agora. Os novos trazem o novo mundo e já nascem com as mudanças “naturais”. Os mais velhos não apenas têm sabedoria e viram consultores (pois se recusam a se aposentar de vez), como têm dinheiro, portanto são clientes potenciais para o turismo, por exemplo.
“Abram a mente, desaprendam e saibam que novos tempos necessitam de novos scripts”, finalizou.
TURISMO
Alberto Moane, VP da Alatur, fez perguntas ao futurista depois da apresentação e quis saber de tendências para o turismo. Segundo Graeme Codrington a tecnologia vai beneficiar o turismo trazendo simplicidade (de processos, por exemplo) e personalização (de produtos). E mercados emergentes, como o Brasil e a África do Sul, levam vantagem pois não precisam esperar e copiar modelos e sim fazer seus próprios caminhos.
“Se você acha que, por ser experiente na sua área, já viu e sabe de tudo, est;a enganado”, disse ao final da sessão de perguntas. Saiba mais sobre o futurista em tomorrowtoday.co.za ou no Twitter @futuristgraeme.
A primeira noite do Fórum Alatur seguiu com um jantar na Casa de Campo e show da cantora Paula Lima.
Sul-africano, Codrington ainda brincou com o fato de o Brasil estar recebendo a Copa logo após o seu país: “nos sentíamos exatamente assim: vamos passar vergonha ou fazer bonito para o mundo? E sei que vocês devem estar pensando: se a África do Sul realizou a Copa, nós também vamos”.
“Sabemos que a tecnologia está mudando e já mudou muita coisa. Vemos isso. Mas acho que a maioria não tem consciência do impacto e da magnitude desta mudança. Por isso é importante desaprender para reaprender”, disse, lembrando que estamos em um período de transição (entre o antigo e o novo) e não adianta pensar que o momento é passageiro e tudo voltará a ser como antes. “Não tem volta. Podemos ter os melhores governantes, a economia pode melhorar mundialmente, podemos consertar várias coisas, mas o mundo não será mais o mesmo”.
O futurista usou quatro pilares para destacar as mudanças, quase todas tendo a tecnologia como costura: o mundo, o local de trabalho, o consumidor e a força de trabalho. A complexidade do mundo atual nessas áreas, segundo ele, é permanente.
O mundo: a tecnologia está transformando o mundo, mas estamos preparados para quando os computadores passarem a decidir por nós, como no caso do carro sem motorista?
O cliente: como desenhar seu negócio agora que você e o cliente sabem tudo. Não há mais perguntas hipotéticas e mistérios com a busca na internet, com a realidade aumentada, com o óculos do Google... “Saber mais que o cliente não será mais diferencial”, garante.
O local de trabalho: há quem queira trabalhar de casa, de longe, em ambientes virtuais, horários alternativos... O futurista ficou surpreso ao descobrir que a plateia não conhecia os sites Elance e Fiverr, de contrato de trabalho à distância, mas depois revelou que é assim no mundo todo. “Estejam antenados. Tragam as novidades e os jovens para suas empresas. Aprendam a aprender com a diversidade, que torna o ambiente de trabalho mais complexo. É frustrante ter no trabalho pessoas que pensam o mundo de forma diferente de você. Desaprenda e aprenda com a nova geração”.
A força de trabalho: os nativos no mundo digital (vale lembrar que os smartphones têm apenas nove anos e o ipad quatro) têm de conviver com os velhos. Nunca houve tantos idosos no mundo. O número de pessoas com mais de 80 anos é de 164 milhões, a metade de todos os maiores de 80 que já existiram na Terra até agora. Os novos trazem o novo mundo e já nascem com as mudanças “naturais”. Os mais velhos não apenas têm sabedoria e viram consultores (pois se recusam a se aposentar de vez), como têm dinheiro, portanto são clientes potenciais para o turismo, por exemplo.
“Abram a mente, desaprendam e saibam que novos tempos necessitam de novos scripts”, finalizou.
TURISMO
Alberto Moane, VP da Alatur, fez perguntas ao futurista depois da apresentação e quis saber de tendências para o turismo. Segundo Graeme Codrington a tecnologia vai beneficiar o turismo trazendo simplicidade (de processos, por exemplo) e personalização (de produtos). E mercados emergentes, como o Brasil e a África do Sul, levam vantagem pois não precisam esperar e copiar modelos e sim fazer seus próprios caminhos.
“Se você acha que, por ser experiente na sua área, já viu e sabe de tudo, est;a enganado”, disse ao final da sessão de perguntas. Saiba mais sobre o futurista em tomorrowtoday.co.za ou no Twitter @futuristgraeme.
A primeira noite do Fórum Alatur seguiu com um jantar na Casa de Campo e show da cantora Paula Lima.
*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite da Alatur