Biaphra Galeno   |   08/08/2011 17:15

“Brasil terá outra cara”, diz Mário Andrada (Nike)

O diretor de Comunicação e Mercados Emergentes para as Américas da Nike, Mário Andrada e Silva, foi protagonista de uma apresentação diver

O diretor de Comunicação e Mercados Emergentes para as Américas da Nike, Mário Andrada e Silva (foto), foi protagonista de uma apresentação no Encontros PANROTAS. Baseado no tema sobre os megaeventos – Olimpíada e Copa do Mundo 2014 –, o executivo, que antes da Nike também participou de diversas edições de Copas e Olimpíadas como jornalista pela Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil e Reuters, dissertou sobre oportunidades, comportamento do trade, perfil do turista, legado, entre outras.

“Barcelona mudou completamente com a Olimpíada de 1992. A cidade se transformou em uma capital global. Antes era uma subcidade em relação à Madri”, explicou o executivo. Para o País, Andrada e Silva prevê também uma mudança de status, outra “cara para o Brasil. Obviamente vamos ter uma mudança de patamar. É oportunidade de negócios e de vida. As sedes e as subsedes da Copa irão crescer imensamente”.

De acordo com o executivo, até 2016, a atividade econômica do Brasil vai receber US$ 90 bilhões em investimentos, um valor inédito para tão pouco tempo. “A longo e médio prazo vão abrir portas para o País. A conta dos megaeventos vai ser paga em vários anos. Porém, que a gente não se iluda com a afirmação de que o Brasil não terá gasto de dinheiro público. Melhor corrigir. Não terá pouco gasto de dinheiro público", completa.

DESAFIO DO TRADE
Durante os eventos, segundo Andrada e Silva, a indústria brasileira de turismo terá um desafio gigante que é a de conseguir uma maior permanência dos viajantes. “Se a seleção do turista ganha, ele fica mais uma semana. Se perde, ele tende a ir embora no dia seguinte”.

INFRAESTRUTRA
O executivo acredita que o Brasil vai ter aeroportos até a Copa do Mundo, mesmo que seja, “aeroportos puxadinhos". Porém questiona: "se não usar Copa e Olimpíada para fazer um aeroporto novo, quando é que se vai fazer?"

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