Maria Izabel Reigada   |   19/05/2014 08:34

Nova Zelândia inclui Brasil no plano Turismo 2025

AUCKLAND – Aumentar dos atuais US$ 24 bilhões para US$ 41 bilhões a receita com turismo é a proposta da Nova Zelândia no plano Turismo 2025, apresentado hoje, dentro da programação da Trenz, principal feira de promoção do turismo do país. E o Brasil é um

AUCKLAND – Aumentar dos atuais US$ 24 bilhões para US$ 41 bilhões a receita com turismo é a proposta da Nova Zelândia no plano Turismo 2025, apresentado ontem, dentro da programação da Trenz, principal feira de promoção do turismo do país. E o Brasil é um dos destinos que deve contribuir com a meta para 2015, depois da abertura do escritório do Turismo da Nova Zelândia na capital paulista, em dezembro, atendendo toda a América Latina. “Recebemos poucos visitantes da América Latina, mas sabemos do potencial que essa região representa, com destaque para o Brasil e o México, mas também para o Chile, que tem voos diretos para Auckland”, disse o CEO do Turismo da Nova Zelândia, Kevin Bowler. Desenvolvido pela iniciativa privada, por meio da Tourism Industry Association (Tia), o plano Turismo 2025 tem apoio completo do poder público. “Nosso papel é ajudar a alcançar as metas propostas, criando estratégia alinhadas com a iniciativa privada”, disse.

As metas focam, principalmente, no aumento da receita, não apenas pelo crescimento no número de visitantes, mas também pela ampliação na permanência deles no destino – e no consumo de produtos e serviços do turismo neo-zelandês. Para 2025, o país projeta receber 5,5 milhões de turistas estrangeiros, frente aos atuais 2,7 milhões, sendo 1,2 milhão de visitantes da Austrália no ano passado, seguida pela China. “Atrair visitantes de destinos mais distantes acaba impactando diretamente na permanência média do turista internacional, que aumenta”, disse. Hoje, o gasto médio do visitante estrangeiro no país é de US$ 2,3 mil por viagem, sendo que o turismo doméstico também tem importante contribuição para a receita da indústria, respondendo por US$ 14,2 bilhões dos US$ 24 bilhões arrecadados com o setor.

Do Brasil, o CEO do Turismo da Nova Zelândia não espera resultados imediatos – mas acredita no crescimento lento, com bons números dentro de cinco anos. “O Brasil é um dos mercados da América Latina que nos ajudará a combater a sazonalidade que enfrentamos”, explica Bowler. “Recebemos fluxo intenso de visitantes no verão, especialmente em dezembro, janeiro e fevereiro, e enfrentamos problemas durante os meses mais frio, com exceção dos resorts de inverno do sul, que ficam lotados em junho, julho e agosto”, analisa. Assim como do mercado mexicano, do Brasil o CEO do Turismo da Nova Zelândia espera atrair consumidores de alto padrão – e a feira neo-zelandesa exibe uma série de produtos e serviços que apostam na exclusividade. Além do mercado de luxo, o objetivo é aumentar o número de intercambistas que queiram estudar inglês no país e fazer com que suas famílias os visitem durante o período de permanência na Nova Zelândia. “Temos muitos produtos de aventura e ecoturismo para toda a família, não apenas para aqueles que procuram experiências mais radicais”, conta Bowler, que programa para o último quadrimestre do ano sua visita de estreia ao Brasil.


*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite do Turismo da Nova Zelândia, com proteção GTA

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