Médicos dividem opiniões sobre adiamento de viagens
Três infectologistas dividem opinião quanto à decisão do Ministério da Saúde em sugerir adiamento de viagens pela América do Sul.
Em nota publicada hoje no caderno Vida & do jornal O Estado de S.Paulo, três infectologistas comentam a iniciatia do Ministério da Saúde em recomendar adiamento das viagens pela América do Sul - especialmente Argentina e Chile - por conta da gripe A H1N1.
Para o diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, David Uip, a decisão foi acertada. Na opinião do médico, as práticas preventivas, como "usar lenço ao espirrar e lavar as mãos com frequência, tem alcance limitado. Por isso é preciso pensar muito bem se vale a pena viajar e para onde".
A opinião é compartilhada pelo infectologista Guido Levy, que entende a iniciativa como "conselho e não determinação". Já outro infectologista, Jorge Amarante, julga as medidas "desnecessárias e desproporcionais diante da baixa taxa de mortalidade". Ainda de acordo com Amarante, "a medida justificava-se apenas no estágio inicial, quando o comportamento da doença ainda não era conhecido".
Para o diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, David Uip, a decisão foi acertada. Na opinião do médico, as práticas preventivas, como "usar lenço ao espirrar e lavar as mãos com frequência, tem alcance limitado. Por isso é preciso pensar muito bem se vale a pena viajar e para onde".
A opinião é compartilhada pelo infectologista Guido Levy, que entende a iniciativa como "conselho e não determinação". Já outro infectologista, Jorge Amarante, julga as medidas "desnecessárias e desproporcionais diante da baixa taxa de mortalidade". Ainda de acordo com Amarante, "a medida justificava-se apenas no estágio inicial, quando o comportamento da doença ainda não era conhecido".