SP cresce em visitantes e hotelaria se beneficia; veja dados
Com 15,44 milhões visitantes em 2017, São Paulo tem alta de 5% na ocupação hoteleira; transportes se mantém estáveis em comparação a 2017
A passos curtos, São Paulo continua aumentando o número de visitantes que recebe anualmente. Geralmente lembrada por ser uma potência no emissivo, a cidade segue no topo do ranking nacional de visitantes estrangeiros e brasileiros, carregada principalmente pelos negócios e eventos. Mais de 15,4 milhões de viajantes passaram pela metrópole no ano passado, um aumento de 3,76% contra os 14,9 milhões de 2016; deles, 2,75 milhões são internacionais. As informações foram reveladas nesta quinta-feira pela SPTuris.
A informação faz parte do dossiê “São Paulo: Cidade do Mundo", lançado em 2017 pelo órgão paulistano e que consolida dados gerais do Turismo de São Paulo. "O objetivo é ter um documento único, permanente e sempre atualizado que reúna as informações e dados cedidas por entidades que mensuram o número de turistas na cidade, além de seus efeitos", explicou o diretor da SPTuris, Eduardo Colturato.
HOTELARIA EM ALTA
O alto número de visitantes refletiu em bons resultados na hospitalidade paulistana. A ocupação hoteleira subiu 5,5% no período, fechando o ano em 64,9% - contando com uma pequena ajuda da queda na tarifa diária média, de 0,6%, ficando em R$ 293,42.
Os dados são expressivos também se contar apenas os fins de semana, período em que o aumento de 4,2% e chegou nos 59,1% de ocupação - fato destacado pelo coordenador do Observatório de Turismo da SPTuris, Fabio Montanheiro, uma vez que a capital paulista é lembrada por ser um destino de negócios, com mais visitantes durante a semana.
"O Turismo corporativo e de eventos é e sempre será o mais forte", comentou Montanheiro. "Mas a crescente no Turismo de lazer é clara para a gente. O aumento de shows internacionais, por exemplo, é algo que atrai tanto estrangeiros quanto viajantes domésticos. Eles chegam a ter 70% de seu público vindo de fora. Eventos voltados ao lazer, como os carnavais de rua que explodiram no último ano também aumentaram as viagens à lazer", exemplifica.
Os hostels, por outro lado, tiveram um desempenho pior, com queda de 11,4% de ocupação e de 4,7% de diária média (ficou em R$ 50,86), diminuição creditada ao aumento de hospedagens alternativas - Airbnb é o exemplo mais claro.
AÉREO E ÔNIBUS ESTÁVEIS
Quanto a transportes, tanto aéreo quanto rodoviário contaram com um aumento, embora menos relevantes que o segmento hoteleiro. O levantamento dos aeroportos feito pela SPTuris, que além de Guarulhos e Congonhas incluiu ainda Viracopos, apontou um número total de 66,8 milhões de passageiros no ano chegando ou partindo da cidade, contra 66,5 milhões de 2016 (aumento de 0,3%).
Já os passageiros nas três principais rodoviárias de São Paulo (Tietê, Barra Funda e Jabaquara) somaram 15,4 milhões em 2017, aumento também pequeno, de 1,5%, se comparado a 2016, quando esse número foi de 15,2 milhões.
ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS CRESCE
Em meio às altas do mercado, os impostos também foram elevados, mais especificamente do Imposto Sobre Serviços (ISS) voltados ao Turismo. Apenas no ano passado foram arrecadados R$ 291 milhões em taxas de serviços turísticos em São Paulo, um aumento de 5% contra os R$ 277,4 milhões de 2016. Vale lembrar que esse imposto inclui não apenas os valores gastos por turistas na cidade, mas também por paulistanos que pagam agências de viagens, por exemplo.
A informação faz parte do dossiê “São Paulo: Cidade do Mundo", lançado em 2017 pelo órgão paulistano e que consolida dados gerais do Turismo de São Paulo. "O objetivo é ter um documento único, permanente e sempre atualizado que reúna as informações e dados cedidas por entidades que mensuram o número de turistas na cidade, além de seus efeitos", explicou o diretor da SPTuris, Eduardo Colturato.
HOTELARIA EM ALTA
O alto número de visitantes refletiu em bons resultados na hospitalidade paulistana. A ocupação hoteleira subiu 5,5% no período, fechando o ano em 64,9% - contando com uma pequena ajuda da queda na tarifa diária média, de 0,6%, ficando em R$ 293,42.
Os dados são expressivos também se contar apenas os fins de semana, período em que o aumento de 4,2% e chegou nos 59,1% de ocupação - fato destacado pelo coordenador do Observatório de Turismo da SPTuris, Fabio Montanheiro, uma vez que a capital paulista é lembrada por ser um destino de negócios, com mais visitantes durante a semana.
"O Turismo corporativo e de eventos é e sempre será o mais forte", comentou Montanheiro. "Mas a crescente no Turismo de lazer é clara para a gente. O aumento de shows internacionais, por exemplo, é algo que atrai tanto estrangeiros quanto viajantes domésticos. Eles chegam a ter 70% de seu público vindo de fora. Eventos voltados ao lazer, como os carnavais de rua que explodiram no último ano também aumentaram as viagens à lazer", exemplifica.
Os hostels, por outro lado, tiveram um desempenho pior, com queda de 11,4% de ocupação e de 4,7% de diária média (ficou em R$ 50,86), diminuição creditada ao aumento de hospedagens alternativas - Airbnb é o exemplo mais claro.
AÉREO E ÔNIBUS ESTÁVEIS
Quanto a transportes, tanto aéreo quanto rodoviário contaram com um aumento, embora menos relevantes que o segmento hoteleiro. O levantamento dos aeroportos feito pela SPTuris, que além de Guarulhos e Congonhas incluiu ainda Viracopos, apontou um número total de 66,8 milhões de passageiros no ano chegando ou partindo da cidade, contra 66,5 milhões de 2016 (aumento de 0,3%).
Já os passageiros nas três principais rodoviárias de São Paulo (Tietê, Barra Funda e Jabaquara) somaram 15,4 milhões em 2017, aumento também pequeno, de 1,5%, se comparado a 2016, quando esse número foi de 15,2 milhões.
ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS CRESCE
Em meio às altas do mercado, os impostos também foram elevados, mais especificamente do Imposto Sobre Serviços (ISS) voltados ao Turismo. Apenas no ano passado foram arrecadados R$ 291 milhões em taxas de serviços turísticos em São Paulo, um aumento de 5% contra os R$ 277,4 milhões de 2016. Vale lembrar que esse imposto inclui não apenas os valores gastos por turistas na cidade, mas também por paulistanos que pagam agências de viagens, por exemplo.