Elevação das marés deve gerar prejuízo bilionário em SP
O Projeto Metrópole realizou estudo para diagnosticar os impactos da elevação da maré em Santos, Broward, nos Estados Unidos, e Selsey, na Inglaterra. Os resultados foram apresentados ontem na cidade paulista e a situação é preocupante.
O Projeto Metrópole realizou estudo para diagnosticar os impactos da elevação da maré em Santos, Broward, nos Estados Unidos, e Selsey, na Inglaterra. Os resultados foram apresentados ontem na cidade paulista e a situação é preocupante.
Segundo o coordenador-geral do estudo, José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais, não há mais escapatória: “Santos precisará de obras de adaptação”.
A previsão é de que as mudanças climáticas provoquem um aumento do nível do mar, em Santos, de pelo menos 18 centímetros até 2050. E podendo chegar a 45 centímetros em 2100. “Não estamos falando sobre mudanças do clima em um futuro distante, é preciso entrar em ação agora”, afirma Marengo.
"Se nada for feito, o prejuízo será de pelo menos R$ 1,5 bilhão até 2100. Mas essa quantia pode ser bastante otimista, pois tem como base o valor venal das propriedades que sofrerão impactos. Estimamos que o prejuízo real chegue ao dobro, sem contar os custos humanos incalculáveis”, revelou o coordenador-geral da pesquisa ao UOL.
O estudo incluiu uma modelagem de quais áreas da cidade serão inundadas periodicamente em cenários de elevação das marés. Os impactos já são sentidos nas duas áreas mais vulneráveis da cidade, o valorizado bairro da Ponta da Praia e a zona noroeste.
Segundo o coordenador-geral do estudo, José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais, não há mais escapatória: “Santos precisará de obras de adaptação”.
A previsão é de que as mudanças climáticas provoquem um aumento do nível do mar, em Santos, de pelo menos 18 centímetros até 2050. E podendo chegar a 45 centímetros em 2100. “Não estamos falando sobre mudanças do clima em um futuro distante, é preciso entrar em ação agora”, afirma Marengo.
"Se nada for feito, o prejuízo será de pelo menos R$ 1,5 bilhão até 2100. Mas essa quantia pode ser bastante otimista, pois tem como base o valor venal das propriedades que sofrerão impactos. Estimamos que o prejuízo real chegue ao dobro, sem contar os custos humanos incalculáveis”, revelou o coordenador-geral da pesquisa ao UOL.
O estudo incluiu uma modelagem de quais áreas da cidade serão inundadas periodicamente em cenários de elevação das marés. Os impactos já são sentidos nas duas áreas mais vulneráveis da cidade, o valorizado bairro da Ponta da Praia e a zona noroeste.
*Fonte: UOL