Impostos e dólar aumentam em R$ 2,5 bi gastos de aéreas
BRASÍLIA – A alta do dólar e o reajuste fiscal – com revisão nas alíquotas de Pis e Cofins e revisão da desoneração na folha de pagamentos – poderão incrementar em R$ 2,5 bilhões os orçamentos das
BRASÍLIA – A alta do dólar e o reajuste fiscal – com revisão nas alíquotas de Pis e Cofins e revisão da desoneração na folha de pagamentos – poderão impactar em R$ 2,5 bilhões os orçamentos das companhias aéreas brasileiras neste ano. O aumento do custo foi apresentado pelo presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, na manhã de hoje, durante a abertura do seminário Aviação em Debate, em Brasília, aproveitando a presença do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha.
“As empresas aéreas tiveram um início de ano muito difícil com essas notícias. Nos preocupa a oscilação do dólar, uma vez que uma companhia aérea tem 60% de seus custos em dólares, mas também o reajuste fiscal que o governo pretende fazer”, disse Sanovicz na abertura, que contou com a presença de três presidentes de Comissões na Câmara dos Deputados: Benjamim Maranhão Neto, da Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público, Clarissa Garotinho, da Comissão de Viação e Transporte, e Eli Correa Filho, da Comissão de Defesa do Consumidor.
Último a falar na cerimônia de abertura do seminário, o ministro Eliseu Padilha disse reconhecer que a Abear esteja preocupada com os 23 projetos em discussão no Congresso que têm alto impacto no setor. “Entendo a preocupação, mas é preciso aceitar que há outros projetos com grande impacto para toda a sociedade”, respondeu. “O reajuste fiscal é necessário para cumprir as metas do governo, que devem ser atingidas. Quando a desoneração foi concedida, tínhamos outra situação. Para o crescimento do mercado, o ajuste é indispensável”, completou, garantindo, no entanto, que o modo como ele será feito será “modulado no Congresso”, segundo o ministro.
Aos jornalistas, o presidente da Abear ressaltou que as empresas aéreas já estão tratando de absorver os custos – e que não haverá demissões. “É nossa intenção manter todos os ativos, bem como as equipes. No entanto, é muito difícil lidar com o acréscimo de mais de R$ 2 bilhões no orçamento para o ano”, disse. Questionado sobre um possível aumento de tarifas aéreas, Eduardo Sanovicz ressaltou que há uma fatia do mercado muito sensível a preços. “Nossos estudos mostram que o aumento de 10% nas tarifas já representaria uma queda na demanda. E o universo de 111 milhões de brasileiros que utilizam o transporte aéreo é uma conquista do País, que não deveria ser ameaçada”, completou.
“As empresas aéreas tiveram um início de ano muito difícil com essas notícias. Nos preocupa a oscilação do dólar, uma vez que uma companhia aérea tem 60% de seus custos em dólares, mas também o reajuste fiscal que o governo pretende fazer”, disse Sanovicz na abertura, que contou com a presença de três presidentes de Comissões na Câmara dos Deputados: Benjamim Maranhão Neto, da Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público, Clarissa Garotinho, da Comissão de Viação e Transporte, e Eli Correa Filho, da Comissão de Defesa do Consumidor.
Último a falar na cerimônia de abertura do seminário, o ministro Eliseu Padilha disse reconhecer que a Abear esteja preocupada com os 23 projetos em discussão no Congresso que têm alto impacto no setor. “Entendo a preocupação, mas é preciso aceitar que há outros projetos com grande impacto para toda a sociedade”, respondeu. “O reajuste fiscal é necessário para cumprir as metas do governo, que devem ser atingidas. Quando a desoneração foi concedida, tínhamos outra situação. Para o crescimento do mercado, o ajuste é indispensável”, completou, garantindo, no entanto, que o modo como ele será feito será “modulado no Congresso”, segundo o ministro.
Aos jornalistas, o presidente da Abear ressaltou que as empresas aéreas já estão tratando de absorver os custos – e que não haverá demissões. “É nossa intenção manter todos os ativos, bem como as equipes. No entanto, é muito difícil lidar com o acréscimo de mais de R$ 2 bilhões no orçamento para o ano”, disse. Questionado sobre um possível aumento de tarifas aéreas, Eduardo Sanovicz ressaltou que há uma fatia do mercado muito sensível a preços. “Nossos estudos mostram que o aumento de 10% nas tarifas já representaria uma queda na demanda. E o universo de 111 milhões de brasileiros que utilizam o transporte aéreo é uma conquista do País, que não deveria ser ameaçada”, completou.