Tam fará voo teste com biocombustível no 2º semestre
Durante coletiva de imprensa realizada há pouco, na capital paulista, a Tam anunciou que fará, no segundo semestre, um voo com 50% de biocombustível produzido à base de óleo de pinhão manso, biomassa vegetal a qual permite uma redução de até 80% em emissão de carbono.
A Tam anunciou que fará, no segundo semestre, um voo com 50% de biocombustível produzido à base de óleo de pinhão manso, biomassa vegetal a qual permite uma redução de até 80% em emissão de carbono. Realizado em parceria com a Airbus e a CFM International, o teste será operado pelo A320, que decolará do Galeão (RJ) e voará por cerca de 45 minutos, aterrissando no mesmo aeroporto.
“Ações simples como esta, porém efetivas, demonstram a preocupação da Tam com a sustentabilidade”, afirmou o presidente da companhia, Líbano Barroso. “De acordo com a Iata, o pinhão manso é uma das três matérias-primas mais propícias para a produção de biocombustível – as outras são alga e camelina. Além disso, a planta não concorre com a cadeia alimentar por ser imprópria para o consumo humano, o que também justifica seu uso neste projeto”, completou ele.
INVESTIMENTO E ECONOMIA
Ainda de acordo com Barroso, a companhia investe US$ 150 mil no projeto de teste. Contudo, o presidente explica que ainda não há uma estimativa de economia no custo operacional proporcionada pelo uso do biocombustível, principalmente porque sua produção comercial só seria viabilizada de três a cinco anos.
“Não temos expectativas concretas sobre redução de custos”, afirmou ele. “Porém, com os 22 Airbus A350 que receberemos a partir de 2013, que são 20% mais leves e 20% mais eficientes na queima de combustível, há uma projeção de redução de gastos, visto que hoje o combustível representa 33% do custo operacional da companhia. Assim, conseguiremos um efeito duplo e exponencial, no qual reduziremos custos e também o impacto ao meio ambiente”, analisou.
Entretanto, Barroso reconhece que, além da demora da produção, o valor do biocombustível pode ser outro empecilho em sua comercialização. “Acredito que o biocombustível de pinhão manso será mais caro que o comum, ou talvez até equivalente, mas não mais barato”, projetou.
De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso (ABPPM), atualmente existem 60 mil hectares de terra no País com plantações da espécie. No entanto, para uma produção em escala comercial seria necessário expandir a superfície cultivada para um milhão de hectares, o que atenderia a 20% do consumo nacional.
“Ações simples como esta, porém efetivas, demonstram a preocupação da Tam com a sustentabilidade”, afirmou o presidente da companhia, Líbano Barroso. “De acordo com a Iata, o pinhão manso é uma das três matérias-primas mais propícias para a produção de biocombustível – as outras são alga e camelina. Além disso, a planta não concorre com a cadeia alimentar por ser imprópria para o consumo humano, o que também justifica seu uso neste projeto”, completou ele.
INVESTIMENTO E ECONOMIA
Ainda de acordo com Barroso, a companhia investe US$ 150 mil no projeto de teste. Contudo, o presidente explica que ainda não há uma estimativa de economia no custo operacional proporcionada pelo uso do biocombustível, principalmente porque sua produção comercial só seria viabilizada de três a cinco anos.
“Não temos expectativas concretas sobre redução de custos”, afirmou ele. “Porém, com os 22 Airbus A350 que receberemos a partir de 2013, que são 20% mais leves e 20% mais eficientes na queima de combustível, há uma projeção de redução de gastos, visto que hoje o combustível representa 33% do custo operacional da companhia. Assim, conseguiremos um efeito duplo e exponencial, no qual reduziremos custos e também o impacto ao meio ambiente”, analisou.
Entretanto, Barroso reconhece que, além da demora da produção, o valor do biocombustível pode ser outro empecilho em sua comercialização. “Acredito que o biocombustível de pinhão manso será mais caro que o comum, ou talvez até equivalente, mas não mais barato”, projetou.
De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso (ABPPM), atualmente existem 60 mil hectares de terra no País com plantações da espécie. No entanto, para uma produção em escala comercial seria necessário expandir a superfície cultivada para um milhão de hectares, o que atenderia a 20% do consumo nacional.