Suspensa temporariamente fusão Lan e Tam, diz Chile
O Tribunal de Livre Competência do Chile (TDLC) decidiu paralisar temporariamente a fusão entre a Lan e a Tam.
O Tribunal de Livre Concorrência do Chile (TDLC) decidiu paralisar temporariamente a fusão entre a Lan e a Tam. O motivo da suspensão é uma reclamação por parte da Corporação Nacional de Consumidores e Usuários do Chile (Conadecus), alegando que a “fusão pode causar graves e nocivos efeitos em matéria de concorrência”, segundo documento apresentado pela entidade no tribunal chileno.
Para a Conadecus, o comportamento da empresa chilena não tem sido adequado em nível interno nem externo. Alega ainda que deva ser aberto um processo de consulta, onde todas as partes interessadas possam participar, opinar e acompanhar todo o caso.
O poder judicial solicita a todos os interessados que apresentem suas opiniões sobre a fusão dentro de 30 dias, a partir da publicação no Diário Oficial do Chile, em 27 de janeiro.
Nesta mesma data, a Fiscalia Económica de Chile (FNE) e Lan enviaram um documento ao tribunal, que havia conseguido um acordo extrajudicial que propõem medidas de fusão para as rotas onde concentram 90% das operações como São Paulo, Rio de Janeiro e Assunção.
Como o documento da Conadecus foi entregue antes, este foi acatado previamente pelo TDLC, o que causou surpresa na companhia chilena. Portanto, as negociações das companhias aéreas podem atrasar cerca de oito meses, tempo em que o processo de fusão possa não vingar.
Desta forma, a criação da nova companhia aérea, que teria uma frota superior a 280 aeronaves, operaria em 115 destinos de 23 países, pode não acontecer.
Para a Conadecus, o comportamento da empresa chilena não tem sido adequado em nível interno nem externo. Alega ainda que deva ser aberto um processo de consulta, onde todas as partes interessadas possam participar, opinar e acompanhar todo o caso.
O poder judicial solicita a todos os interessados que apresentem suas opiniões sobre a fusão dentro de 30 dias, a partir da publicação no Diário Oficial do Chile, em 27 de janeiro.
Nesta mesma data, a Fiscalia Económica de Chile (FNE) e Lan enviaram um documento ao tribunal, que havia conseguido um acordo extrajudicial que propõem medidas de fusão para as rotas onde concentram 90% das operações como São Paulo, Rio de Janeiro e Assunção.
Como o documento da Conadecus foi entregue antes, este foi acatado previamente pelo TDLC, o que causou surpresa na companhia chilena. Portanto, as negociações das companhias aéreas podem atrasar cerca de oito meses, tempo em que o processo de fusão possa não vingar.
Desta forma, a criação da nova companhia aérea, que teria uma frota superior a 280 aeronaves, operaria em 115 destinos de 23 países, pode não acontecer.